Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conduru, Guilherme Frazão
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anais do Museu Histórico Nacional (Online)
Texto Completo: https://anaismhn.museus.gov.br/index.php/amhn/article/view/188
Resumo: O tema do artigo consiste num caso de uso político de uma coleção de arte. Durante sua gestão no Itamaraty, de 1902 a 1912, o barão do Rio Branco concebeu uma narrativa da História do Brasil baseada em pinturas de história, que adquiriu ou que estavam disponíveis na chancelaria. Com as telas Os descobridores, de Belmiro de Almeida, Grito do Ipiranga e Paz e Concórdia, de Pedro Américo, e Visita do presidente Roca ao presidente Campos Salles, de Beniamino Parlagreco, o chanceler colocou em prática um ensaio de curadoria. Começando com uma cena do “descobrimento”, a narrativa passava pela Independência e chegava à República com uma pintura alegórica e uma expressão de relações amistosas com a Argentina. Ao projetar valores como continuidade institucional e antiguidade do Estado, pertencimento à civilização ocidental, apego ao Direito e ao pacifismo, que distinguiriam a política externa brasileira, a coleção de pinturas inseria-se no discurso diplomático.
id MHN-1_fc7ae6878b3a95aa424f8ee19fef924e
oai_identifier_str oai:https://anaismhn.museus.gov.br:article/188
network_acronym_str MHN-1
network_name_str Anais do Museu Histórico Nacional (Online)
repository_id_str
spelling Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomáticoArte no Brasil (séculos XIX e XX)pintura de históriacoleções públicasPalácio Itamaraty (Rio de Janeiro)barão do Rio Branco (1845-1912)O tema do artigo consiste num caso de uso político de uma coleção de arte. Durante sua gestão no Itamaraty, de 1902 a 1912, o barão do Rio Branco concebeu uma narrativa da História do Brasil baseada em pinturas de história, que adquiriu ou que estavam disponíveis na chancelaria. Com as telas Os descobridores, de Belmiro de Almeida, Grito do Ipiranga e Paz e Concórdia, de Pedro Américo, e Visita do presidente Roca ao presidente Campos Salles, de Beniamino Parlagreco, o chanceler colocou em prática um ensaio de curadoria. Começando com uma cena do “descobrimento”, a narrativa passava pela Independência e chegava à República com uma pintura alegórica e uma expressão de relações amistosas com a Argentina. Ao projetar valores como continuidade institucional e antiguidade do Estado, pertencimento à civilização ocidental, apego ao Direito e ao pacifismo, que distinguiriam a política externa brasileira, a coleção de pinturas inseria-se no discurso diplomático.Museu Histórico Nacional2021-01-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttps://anaismhn.museus.gov.br/index.php/amhn/article/view/188Anais do Museu Histórico Nacional; v. 53 (2020): Anais do Museu Histórico Nacional; 191-2192674-7022reponame:Anais do Museu Histórico Nacional (Online)instname:Museu Histórico Nacionalinstacron:MHNporhttps://anaismhn.museus.gov.br/index.php/amhn/article/view/188/124Copyright (c) 2021 Anais do Museu Histórico Nacionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessConduru, Guilherme Frazão2021-01-18T18:55:50Zoai:https://anaismhn.museus.gov.br:article/188Revistahttps://anaismhn.museus.gov.br/index.php/amhnPUBhttps://anaismhn.museus.gov.br/index.php/amhn/oaimhn.anaismhn@museus.gov.br2674-70221413-1803opendoar:2021-01-18T18:55:50Anais do Museu Histórico Nacional (Online) - Museu Histórico Nacionalfalse
dc.title.none.fl_str_mv Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático
title Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático
spellingShingle Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático
Conduru, Guilherme Frazão
Arte no Brasil (séculos XIX e XX)
pintura de história
coleções públicas
Palácio Itamaraty (Rio de Janeiro)
barão do Rio Branco (1845-1912)
title_short Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático
title_full Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático
title_fullStr Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático
title_full_unstemmed Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático
title_sort Pinturas de história como discurso diplomático: Pinturas de história como discurso diplomático
author Conduru, Guilherme Frazão
author_facet Conduru, Guilherme Frazão
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Conduru, Guilherme Frazão
dc.subject.por.fl_str_mv Arte no Brasil (séculos XIX e XX)
pintura de história
coleções públicas
Palácio Itamaraty (Rio de Janeiro)
barão do Rio Branco (1845-1912)
topic Arte no Brasil (séculos XIX e XX)
pintura de história
coleções públicas
Palácio Itamaraty (Rio de Janeiro)
barão do Rio Branco (1845-1912)
description O tema do artigo consiste num caso de uso político de uma coleção de arte. Durante sua gestão no Itamaraty, de 1902 a 1912, o barão do Rio Branco concebeu uma narrativa da História do Brasil baseada em pinturas de história, que adquiriu ou que estavam disponíveis na chancelaria. Com as telas Os descobridores, de Belmiro de Almeida, Grito do Ipiranga e Paz e Concórdia, de Pedro Américo, e Visita do presidente Roca ao presidente Campos Salles, de Beniamino Parlagreco, o chanceler colocou em prática um ensaio de curadoria. Começando com uma cena do “descobrimento”, a narrativa passava pela Independência e chegava à República com uma pintura alegórica e uma expressão de relações amistosas com a Argentina. Ao projetar valores como continuidade institucional e antiguidade do Estado, pertencimento à civilização ocidental, apego ao Direito e ao pacifismo, que distinguiriam a política externa brasileira, a coleção de pinturas inseria-se no discurso diplomático.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-01-18
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://anaismhn.museus.gov.br/index.php/amhn/article/view/188
url https://anaismhn.museus.gov.br/index.php/amhn/article/view/188
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://anaismhn.museus.gov.br/index.php/amhn/article/view/188/124
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Anais do Museu Histórico Nacional
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Anais do Museu Histórico Nacional
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Museu Histórico Nacional
publisher.none.fl_str_mv Museu Histórico Nacional
dc.source.none.fl_str_mv Anais do Museu Histórico Nacional; v. 53 (2020): Anais do Museu Histórico Nacional; 191-219
2674-7022
reponame:Anais do Museu Histórico Nacional (Online)
instname:Museu Histórico Nacional
instacron:MHN
instname_str Museu Histórico Nacional
instacron_str MHN
institution MHN
reponame_str Anais do Museu Histórico Nacional (Online)
collection Anais do Museu Histórico Nacional (Online)
repository.name.fl_str_mv Anais do Museu Histórico Nacional (Online) - Museu Histórico Nacional
repository.mail.fl_str_mv mhn.anaismhn@museus.gov.br
_version_ 1796797483923275776