Arqueologia de marinheiros-caçadores do século XIX: ensaio sobre o tempo e a Antártica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222017000100011 |
Resumo: | Resumo O tempo é dimensão intrínseca da vivência humana e da nossa experiência de mundo. Evitando considerá-lo simplesmente como invólucro ou como um suporte de eventos, abre-se lugar para pensar sobre o tempo imanente, que nos é interno à consciência. Esse é o tempo tal como é percebido, que privilegia, por exemplo, a duração percebida de algum evento ao invés da duração absoluta, mensurada em minutos, dias ou anos. Essas questões se fazem relevantes quando se considera a presença dos marinheiros-caçadores na Antártica do século XIX. Isso porque a imagem recorrente do continente gelado é a de um espaço inerte e estático, sem ação e sem tempo. Contudo, pensando na possibilidade de outras formas de compreendê-la, esse artigo explora os elementos que podem determinar ou influenciar a percepção do tempo transcorrido, sua velocidade e compasso, para o contexto desses marinheiros-caçadores. Para isso, serão relacionados elementos como o ritmo intenso de trabalho de caça, os momentos de lazer, de atribulações e obstáculos, os marcadores absolutos e não absolutos de tempo, a proveniência dos objetos utilizados (metrópole x Antártica) e a durabilidade dos objetos trazidos na viagem. |
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