Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreto,Cristiana
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222020000300909
Resumo: Resumo Este artigo trata de objetos arqueológicos da Amazônia para além de seus contextos originais e, partindo de uma análise de seus atributos agentivos, introduz o conceito de objeto resistente. Considerando a agência de objetos e imagens marajoaras, procura entender quais são os atributos materiais e visuais que os tornam passíveis de ressignificação, através dos tempos e culturas, em variadas narrativas de construção de identidades. Entre aquilo que distinguimos como ‘tecnologias de encantamento’, destacamos a complexidade da organização de campos decorativos e motivos gráficos, assim como maneiras particulares de representar seres e seus corpos, tecnologias estas reaproveitadas e readaptadas em contextos ocidentais históricos e contemporâneos. Argumentamos que este exercício é necessário enquanto prática arqueológica, para melhor nos instrumentalizarmos no entendimento de onde reside a agência e resistência de certos artefatos arqueológicos e devolver o protagonismo às artes indígenas do passado que foram e continuam sendo reapropriadas ao longo do tempo, tanto em narrativas colonialistas como de resistência ou decoloniais.
id MPEG-2_432d875e65d48e7c5cd8459fe8b1e1f9
oai_identifier_str oai:scielo:S1981-81222020000300909
network_acronym_str MPEG-2
network_name_str Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas
repository_id_str
spelling Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da AmazôniaArqueologia amazônicaAgênciaAnálise iconográficaResumo Este artigo trata de objetos arqueológicos da Amazônia para além de seus contextos originais e, partindo de uma análise de seus atributos agentivos, introduz o conceito de objeto resistente. Considerando a agência de objetos e imagens marajoaras, procura entender quais são os atributos materiais e visuais que os tornam passíveis de ressignificação, através dos tempos e culturas, em variadas narrativas de construção de identidades. Entre aquilo que distinguimos como ‘tecnologias de encantamento’, destacamos a complexidade da organização de campos decorativos e motivos gráficos, assim como maneiras particulares de representar seres e seus corpos, tecnologias estas reaproveitadas e readaptadas em contextos ocidentais históricos e contemporâneos. Argumentamos que este exercício é necessário enquanto prática arqueológica, para melhor nos instrumentalizarmos no entendimento de onde reside a agência e resistência de certos artefatos arqueológicos e devolver o protagonismo às artes indígenas do passado que foram e continuam sendo reapropriadas ao longo do tempo, tanto em narrativas colonialistas como de resistência ou decoloniais.MCTI/Museu Paraense Emílio Goeldi2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222020000300909Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas v.15 n.3 2020reponame:Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanasinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEG10.1590/2178-2547-bgoeldi-2019-0106info:eu-repo/semantics/openAccessBarreto,Cristianapor2020-11-10T00:00:00Zoai:scielo:S1981-81222020000300909Revistahttps://www.scielo.br/j/bgoeldi/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpboletim.humanas@museu-goeldi.br||boletim.humanas@museu-goeldi.br1981-81222178-2547opendoar:2020-11-10T00:00Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
dc.title.none.fl_str_mv Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia
title Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia
spellingShingle Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia
Barreto,Cristiana
Arqueologia amazônica
Agência
Análise iconográfica
title_short Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia
title_full Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia
title_fullStr Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia
title_full_unstemmed Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia
title_sort Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia
author Barreto,Cristiana
author_facet Barreto,Cristiana
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barreto,Cristiana
dc.subject.por.fl_str_mv Arqueologia amazônica
Agência
Análise iconográfica
topic Arqueologia amazônica
Agência
Análise iconográfica
description Resumo Este artigo trata de objetos arqueológicos da Amazônia para além de seus contextos originais e, partindo de uma análise de seus atributos agentivos, introduz o conceito de objeto resistente. Considerando a agência de objetos e imagens marajoaras, procura entender quais são os atributos materiais e visuais que os tornam passíveis de ressignificação, através dos tempos e culturas, em variadas narrativas de construção de identidades. Entre aquilo que distinguimos como ‘tecnologias de encantamento’, destacamos a complexidade da organização de campos decorativos e motivos gráficos, assim como maneiras particulares de representar seres e seus corpos, tecnologias estas reaproveitadas e readaptadas em contextos ocidentais históricos e contemporâneos. Argumentamos que este exercício é necessário enquanto prática arqueológica, para melhor nos instrumentalizarmos no entendimento de onde reside a agência e resistência de certos artefatos arqueológicos e devolver o protagonismo às artes indígenas do passado que foram e continuam sendo reapropriadas ao longo do tempo, tanto em narrativas colonialistas como de resistência ou decoloniais.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222020000300909
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222020000300909
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2019-0106
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv MCTI/Museu Paraense Emílio Goeldi
publisher.none.fl_str_mv MCTI/Museu Paraense Emílio Goeldi
dc.source.none.fl_str_mv Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas v.15 n.3 2020
reponame:Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas
instname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
instacron:MPEG
instname_str Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
instacron_str MPEG
institution MPEG
reponame_str Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas
collection Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas
repository.name.fl_str_mv Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
repository.mail.fl_str_mv boletim.humanas@museu-goeldi.br||boletim.humanas@museu-goeldi.br
_version_ 1752128743807123456