Musealização da natureza e branding parks: espetacularização, mitificação ou sustentabilidade?
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222019000300981 |
Resumo: | Resumo A implantação e a musealização de parques e de áreas de proteção ambiental não são processos de construção simbólica absoluta, isentos de contradições. Como ocorre nos procedimentos de patrimonialização, o método que justifica escolhas ou estabelece hierarquias é sempre restrito ao olhar específico, especializado e temporal. Como um fio condutor preconcebido, a proteção e a comunicação do espaço direcionam a determinadas percepções, normalmente fragmentadas. Não são procedimentos neutros, já que carregam valores, conhecimentos e paradigmas dos responsáveis por esses movimentos. Raramente levam à divergência de percepções, tendendo à homogeneização de um pensamento formalmente aceito em determinado espaço-tempo, nem sempre contextualizado sob suas tensões e potencialidades originais. Este artigo propõe discutir algumas questões que permanecem atuais, e que geram desconforto nos processos de proteção e de musealização de parques, áreas, territórios e paisagens associados às políticas de preservação ambiental ou de patrimônio natural. Entre essas questões, destacam-se as noções de espetacularização, mitificação, sustentabilidade e branding. É possível musealizar a natureza ou apenas a paisagem? O que distingue esses dois conceitos? Para tentar responder a essa e outras questões, são apresentadas aproximações e distinções ético-filosóficas, associadas aos processos de preservação ambiental e de patrimônio integral, sob a perspectiva de sua epistemologia histórica. |
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