Os índios do médio Solimões e Japurá na fronteira na Amazônia do século XVIII
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Data de Publicação: | 2000 |
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Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1938 |
Resumo: | A região Amazônica foi palco de disputa entre Portugal e Espanha para o domínio do território e da população indígena, como meio de subordinação e controle das áreas de fronteira. Os agentes coloniais, usaram o índio para a ocupação efetiva desta região, que compreendia o rio Solimões e Japurá (que atualmente é a região de fronteira Brasil-Colômbia). Tais rios foram vias essenciais às edificações portuguesas. Este trabalho é uma colaboração ao conhecimento histórico e antropológico dos povos indígenas, observados segundo a ótica colonial, descritos através das redes sociais e leis metropolitanas. Examinados nos documentos: mapas, iconografias, cartas e ofícios do século XVIII (1750-1780), respaldados por suporte bibliográfico. Através da pesquisa, analisou-se que a dominação lusitana subjugou a população nativa ao papel de reles vassalos da coroa. Este processo de subordinação dos índios ocasionou a destribalização e homogeneização de algumas etnias existentes na época através da ação dos missionários e dos governantes metropolitanos que adotaram uma política de dominação na região do Grão-Pará e Maranhão que apresentam consequências até hoje diagnosticadas como: a política de exclusão dos índios e exploração dos recursos naturais. |
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2023-03-09T17:08:58Z2023-03-092023-03-09T17:08:58Z2000-07-06TEIXEIRA, Jacilene de Nazaré Silva; BARBOSA, Priscila Faulhaber. A relação entre paisagem x engenho: pressupostos para uma investigação arqueológica. Os índios do médio Solimões e Japurá na fronteira na Amazônia do século XVIII. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 8., 2000, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 2000.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1938A região Amazônica foi palco de disputa entre Portugal e Espanha para o domínio do território e da população indígena, como meio de subordinação e controle das áreas de fronteira. Os agentes coloniais, usaram o índio para a ocupação efetiva desta região, que compreendia o rio Solimões e Japurá (que atualmente é a região de fronteira Brasil-Colômbia). Tais rios foram vias essenciais às edificações portuguesas. Este trabalho é uma colaboração ao conhecimento histórico e antropológico dos povos indígenas, observados segundo a ótica colonial, descritos através das redes sociais e leis metropolitanas. Examinados nos documentos: mapas, iconografias, cartas e ofícios do século XVIII (1750-1780), respaldados por suporte bibliográfico. Através da pesquisa, analisou-se que a dominação lusitana subjugou a população nativa ao papel de reles vassalos da coroa. Este processo de subordinação dos índios ocasionou a destribalização e homogeneização de algumas etnias existentes na época através da ação dos missionários e dos governantes metropolitanos que adotaram uma política de dominação na região do Grão-Pará e Maranhão que apresentam consequências até hoje diagnosticadas como: a política de exclusão dos índios e exploração dos recursos naturais.The Amazon region was the stage of a dispute between Portugal and Spain for the domination of the territory and the indigenous population, as a means of subordination and control of the border areas. The colonial agents used the Indians for the effective occupation of this region, which included the Solimões and Japurá rivers (currently the Brazil-Colombia border region). These rivers were essential routes for the Portuguese constructions. This work is a collaboration to the historical and anthropological knowledge of indigenous peoples, observed from a colonial perspective, described through social networks and metropolitan laws. Examined in documents: maps, iconographies, letters and letters from the 18th century (1750-1780), backed up by bibliographic support. Through the research, it was analyzed that the Lusitanian domination subjugated the native population to the role of vassals of the crown. This process of subordination of the Indians resulted in the destribalization and homogenization of some existing ethnic groups at that time through the action of missionaries and metropolitan rulers who adopted a domination policy in the region of Grão-Pará and Maranhão that present consequences until today diagnosed as: the policy of exclusion of the Indians and exploitation of natural resources.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilOs índios do médio Solimões e Japurá na fronteira na Amazônia do século XVIIICNPQ::CIENCIAS HUMANASIndígenaJapuráSolimõesExploraçãoOs índios do médio Solimões e Japurá na fronteira na Amazônia do século XVIIIThe Indians of the middle Solimões and Japurá regions in the Amazonian frontier in the 18th centuryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectTeixeira, Jacilene de Nazaré SilvaBarbosa, Priscila Faulhaberinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL44.OS ÍNDIOS DO MÉDIO SOLIMÕES.pdf44.OS ÍNDIOS DO MÉDIO SOLIMÕES.pdfapplication/pdf417298https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1938/1/44.OS%20%c3%8dNDIOS%20DO%20M%c3%89DIO%20SOLIM%c3%95ES.pdfe9242eff4034aa4fa62cfe63ad028252MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1938/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT44.OS ÍNDIOS DO MÉDIO SOLIMÕES.pdf.txt44.OS ÍNDIOS DO MÉDIO SOLIMÕES.pdf.txtExtracted texttext/plain1566https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1938/3/44.OS%20%c3%8dNDIOS%20DO%20M%c3%89DIO%20SOLIM%c3%95ES.pdf.txt3b15acebb16db13a83334cd37d2fc013MD53THUMBNAIL44.OS ÍNDIOS DO MÉDIO SOLIMÕES.pdf.jpg44.OS ÍNDIOS DO MÉDIO SOLIMÕES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1624https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1938/4/44.OS%20%c3%8dNDIOS%20DO%20M%c3%89DIO%20SOLIM%c3%95ES.pdf.jpg49d2fc9eaf28009d07aab4e85dfea11bMD54mgoeldi/19382023-03-10 03:00:49.573oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/1938Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-03-10T06:00:49Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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