Estudo das análises químicas da cerâmica arqueológica e da cerâmica atual do sítio ilha de Terra, em Caxiuanã-PA

• Autor(a) principal: Oliveira, Emilene F. de
• Data de Publicação: 2001
• Outros Autores: Kern, Dirse Clara
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1952
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA; Análise química; Cerâmica

Estudos realizados mostram que a cerâmica arqueológica possui altos teores de . P, Ca,Mg,Mn e Zn . Estesteores podem estar relacionados com as práticas culinárias do grupo que a utilizou ou foram incorporados posteriormente por estarem depositados no solo com Terra Preta Arqueológica, também rica em nestes elementos. ° presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise química experimental da cerâmica confeccionada atualmente em Caxiuanã. Para isso, 7 panelas foram submetidas a um cozimento de peixe programado. A primeira panela sofreu 5 cozimentos por um período de 30' e a última 35 vezes também por 30'. Após o cozimento um fragmento de cada panela foi retirado e pulverizado para serem submetidos às análises químicas e mineralógicas, onde serão analisados os seguintes elementos e compostos: fósforo pelo método de Mehlich-Tedesco (1985) e determinado por colorimetria; Ca, Mg, Zn, Mn, Na,O, Fe,Ol e TiO2, em abertura com HF + HCIP04 e determinado por espectrometria de absorção atômica e AIPl por titrimetria. A análise mineralógica será feita no aparelho espectrômetro de difração de raios-x e quantificados com base nas análises químicas utilizando-se cálculos estequiométricos. Amatéria prima utilizada para confecção da cerâmica foi a argila proveniente de dentro do rio Curuá por apresentar boa plasticidade em relação à que fica às margens da casa. O antiplástico utilizado foi a casca da árvore cariapé (Hyminea courbaril. Mart.), queimada e peneirada. A proporção de argila em relação ao cariapé foi de 3:1; estes dois componentes foram misturados com água e a técnica de confecção utilizada foi a de acordelamento e as panelas secaram ao sol por 1ou 2 dias, para depois sofrerem a queima. A impermeabilização foi feita no final da queima, utilizando a resina da árvore jutaícica. As análises químicas estão sendo efetuadas em laboratórios do MPEG e da UFPA.