Estudo morfo-anatômico dos órgãos subterrâneos e aéreos de cyperus prolixus h.b.k. (cyperaceae)

• Autor(a) principal: Santos, Pedro Paulo dos
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: Potiguara, Raimunda Conceição de Vilhena
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2234
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL::ANATOMIA VEGETAL; Cyperus prolixus h.b.k.; Cyperaceae; Morfologia

Cyperus prolixus H.B.K. é um dos componentes do banho cheiro-do-Pará, que é extraído do óleo dos órgãos vegetativos. Diante disso, propôs-se estudar a morfo-anatomia dos órgãos aéreos e subterrâneos, identificando estruturas secretoras. O material foi coletado do cultivo do UFRA/Belém, procedente de Boa Vista, Acará. Em laboratório, as amostras foram selecionadas para herborização e às técnicas usuais em anatomia vegetal. Em relação à morfologia da espécie foi observado colmo triangular; folhas aciculadas; rizomas esféricos, que originam raízes. Em corte transversal da folha, o revestimento é de células tabulares, buliformes, hipodérmicas e ninhos de fibras, e o mesofilo é formado de elementos vasculares envolvidos por uma bainha parenquimática organizada em roseta, grupos de células parenquimáticas dispõem-se em colunas, limitando lacunas de ar. O colmo também é revestido por células tabulares, preenchido por parênquima fundamental e deixando entre estas lacunas de ar e a organização estelar em eustelo. O rizoma e raiz, em corte transversal, são divididos em regiões de revestimento, cortical e vascular. A de revestimento são células lignificadas e ninhos de fibras. A cortical do rizoma é de parênquima, nas quais, ocorrem estruturas secretoras, idioblastos amilíferos e cordão de esclerênquima. A cortical da raiz é formadas de camadas em fileiras de células parenquimáticas, limitando lacunas de ar e cordão fibroso plurisseriado. As regiões vasculares se diferenciam pela organização estelar em sifonostelo na raiz, e em atactostelo no rizoma. A existência de estruturas secretoras apenas no rizoma permite concluir que esse órgão é o maior responsável pela eliminação do óleo característico da espécie.