Flórula fanerógama das restingas do estado do Pará. ilhas de Algodoal e Maiandeua. família moraceae lindl.
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Data de Publicação: | 2000 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1945 |
Resumo: | Raimundo Heberth Gomes do Canto No Estado do Pará, os municípios que sofrem influência do oceano Atlântico, compõem a "zona fisiográfica do salgado". Esta zona apresenta diferentes ecossistemas, como campos, matas, manguezais e restingas, todos poucos estudados sob o ponto de vista botânico. As restingas de Algodoal e Maiandeua são constituídas de algumas formações vegetais, onde estão distribuídas diversas famílias de plantas, entre elas, a Moraceae Lindl., objeto deste estudo. O trabalho tem como objetivo realizar o levantamento da família Moraceae, sua distribuição na restinga mencionada e efetuar o tratamento taxonômico de suas espécies, elaborando chave taxonômica para facilitar a identificação das mesmas e suas descrições taxonômicas. A metodologia usada neste trabalho é aquela comumente empregada em taxonômica vegetal. No Brasil a família Moraceae Lindl. está representada por 28 gêneros e cerca de 340 espécies. Sendo que nas restingas das ilhas de Algodoal e Maiandeua, que possui uma vegetação bastante diversificada, ocorre apenas o gênero Ficus Linn., que está constituído das seguintes espécies: Ficus catapaefoilia Keunth & Bouché, árvores de 5 m de altura, folhas simples, alternas, pecioladas, peninérveas; limbo de 10 a 17cm de comprimento e 4,5 a 7cm de largura, lâmina foliar de subobovada a oblonga, base cordata e ápice obtuso; sicônios sésseis, axilares, com brácteas basais e ostíolos proeminentes. Localiza-se na formação mata de restinga. Ficus guianensis Desv. árvores de 6 m de altura, folhas simples, alternas, pecioladas, peninérveas; limbo de 7 a 16cm de comprimento e de 3 a 6 em de largura, lanceolado, ápice acuminado e base obtusa; sicônios axilares, com brácteas basais, ostíolos proeminentes, pedunculados. Encontra-se sobre dunas. Ficus amazonica Mig. árvores com até 6 m de altura, folhas simples, alternas pecioladas, peninerveas; limbo 7 a 16 em de comprimento e de 4 a 7 em de largura, oblongo, ápice acuminado, base obtusa; sicônios pedunculados, axilares, com brácteas basais e ostíolos proeminentes. ocorrem sobre as dunas. A preservação dessas espécies no local é muito importante na establidade das dunas, uma vez que elas auxiliam na sua fixação. |
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2023-03-09T19:15:45Z2023-03-092023-03-09T19:15:45Z2000-07-06CANTO, Raimundo Heberth Gomes do; SANTOS, João Ubiratan M. dos. Flórula fanerógama das restingas do estado do Pará. ilhas de Algodoal e Maiandeua. família moraceae lindl. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 8., 2000, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 2000.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1945Raimundo Heberth Gomes do Canto No Estado do Pará, os municípios que sofrem influência do oceano Atlântico, compõem a "zona fisiográfica do salgado". Esta zona apresenta diferentes ecossistemas, como campos, matas, manguezais e restingas, todos poucos estudados sob o ponto de vista botânico. As restingas de Algodoal e Maiandeua são constituídas de algumas formações vegetais, onde estão distribuídas diversas famílias de plantas, entre elas, a Moraceae Lindl., objeto deste estudo. O trabalho tem como objetivo realizar o levantamento da família Moraceae, sua distribuição na restinga mencionada e efetuar o tratamento taxonômico de suas espécies, elaborando chave taxonômica para facilitar a identificação das mesmas e suas descrições taxonômicas. A metodologia usada neste trabalho é aquela comumente empregada em taxonômica vegetal. No Brasil a família Moraceae Lindl. está representada por 28 gêneros e cerca de 340 espécies. Sendo que nas restingas das ilhas de Algodoal e Maiandeua, que possui uma vegetação bastante diversificada, ocorre apenas o gênero Ficus Linn., que está constituído das seguintes espécies: Ficus catapaefoilia Keunth & Bouché, árvores de 5 m de altura, folhas simples, alternas, pecioladas, peninérveas; limbo de 10 a 17cm de comprimento e 4,5 a 7cm de largura, lâmina foliar de subobovada a oblonga, base cordata e ápice obtuso; sicônios sésseis, axilares, com brácteas basais e ostíolos proeminentes. Localiza-se na formação mata de restinga. Ficus guianensis Desv. árvores de 6 m de altura, folhas simples, alternas, pecioladas, peninérveas; limbo de 7 a 16cm de comprimento e de 3 a 6 em de largura, lanceolado, ápice acuminado e base obtusa; sicônios axilares, com brácteas basais, ostíolos proeminentes, pedunculados. Encontra-se sobre dunas. Ficus amazonica Mig. árvores com até 6 m de altura, folhas simples, alternas pecioladas, peninerveas; limbo 7 a 16 em de comprimento e de 4 a 7 em de largura, oblongo, ápice acuminado, base obtusa; sicônios pedunculados, axilares, com brácteas basais e ostíolos proeminentes. ocorrem sobre as dunas. A preservação dessas espécies no local é muito importante na establidade das dunas, uma vez que elas auxiliam na sua fixação.Raimundo Heberth Gomes do Canto In the state of Pará, the municipalities that are influenced by the Atlantic Ocean make up the "salty physiographic zone". This zone presents different ecosystems, such as fields, forests, mangroves and restingas, all of which have been little studied from a botanical point of view. The sandbanks of Algodoal and Maiandeua are composed of some plant formations, where several families of plants are distributed, among them the Moraceae Lindl. which is the object of this study. The objective of this work is to survey the Moraceae family, its distribution in the mentioned sandbank and to make the taxonomic treatment of its species, elaborating taxonomic keys to facilitate their identification and taxonomic descriptions. The methodology used in this work is the one commonly used in plant taxonomy. In Brazil the Moraceae Lindl. family is represented by 28 genera and about 340 species. On the sandbanks of the islands of Algodoal and Maiandeua, which have a very diversified vegetation, there is only the genus Ficus Linn, Ficus catapaefoilia Keunth & Bouché, trees 5 m high, simple leaves, alternate, petiolate, pubescent; limb 10 to 17 cm long and 4.5 to 7 cm wide, leaf blade subobovate to oblong, cordate base and obtuse apex; sessile axillary syconium, with basal bracts and prominent ostioles. It is located in the restinga forest formation. Ficus guianensis Desv. 6 m high trees, simple leaves, alternate, petiolate, peninérvea; limb 7 to 16 cm long and 3 to 6 in width, lanceolate, acuminate apex and obtuse base; axillary syconium, with basal bracts, prominent ostioles, pedunculate. Found on dunes. Ficus amazonica Mig. trees up to 6 m tall, simple leaves, alternate petiolate, peninnate; limb 7 to 16 in long and 4 to 7 in wide, oblong, acuminate apex, obtuse base; pedunculate, axillary syconium with basal bracts and prominent ostioles. occur over the dunes. The preservation of these species on site is very important in the stability of the dunes, since they help in their fixation.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilFlórula fanerógama das restingas do estado do Pará. ilhas de Algodoal e Maiandeua. família moraceae lindl.CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICAMoraceae lindl.Flórula fanerógamaFlórula fanerógama das restingas do estado do Pará. ilhas de Algodoal e Maiandeua. família moraceae lindl.Phanerogama florule from the restingas of the state of Pará. islands of Algodoal and Maiandeua. family moraceae lindl.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectCanto, Raimundo Heberth Gomes doSantos, João Ubiratan M. dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1945/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINAL51.FLÓRULA FANERÓGAMA DAS RESTINGAS, FAMÍLIA MORACEAE.pdf51.FLÓRULA FANERÓGAMA DAS RESTINGAS, FAMÍLIA MORACEAE.pdfapplication/pdf713624https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1945/1/51.FL%c3%93RULA%20FANER%c3%93GAMA%20DAS%20RESTINGAS%2c%20FAM%c3%8dLIA%20MORACEAE.pdf783e2bd9332d5413c6b7d56230a4a73dMD51TEXT51.FLÓRULA FANERÓGAMA DAS RESTINGAS, FAMÍLIA MORACEAE.pdf.txt51.FLÓRULA FANERÓGAMA DAS RESTINGAS, FAMÍLIA MORACEAE.pdf.txtExtracted texttext/plain2518https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1945/3/51.FL%c3%93RULA%20FANER%c3%93GAMA%20DAS%20RESTINGAS%2c%20FAM%c3%8dLIA%20MORACEAE.pdf.txt8fa998115c57cc9cb10357560e473d4bMD53THUMBNAIL51.FLÓRULA FANERÓGAMA DAS RESTINGAS, FAMÍLIA MORACEAE.pdf.jpg51.FLÓRULA FANERÓGAMA DAS RESTINGAS, FAMÍLIA MORACEAE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1901https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1945/4/51.FL%c3%93RULA%20FANER%c3%93GAMA%20DAS%20RESTINGAS%2c%20FAM%c3%8dLIA%20MORACEAE.pdf.jpg0157c99e1d8f5d41a6303ca40cc5771bMD54mgoeldi/19452023-03-10 03:00:55.842oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/1945Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-03-10T06:00:55Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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