Flora Apícola nos Ecossistemas de Floresta Secundária, Mangue e Restinga do Estado do Pará-uma Revisão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Anna Christina Rio
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Carreira, Léa Maria de Medeiros, Oliveira, Francisco Plácido Magalhães
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2341
Resumo: A composição florística dos ecossistemas amazônicos apresenta espécies cujas estruturas florais são ricas em néctar e pólen, que são utilizadas pelas abelhas sociais na produção de mel e aproveitadas por apicultores e meliponicultores para a geração de renda e aproveitamento racional da floresta, promovendo a sustentabilidade social, econômica e ambiental. O estudo do potencial da flora apícola de uma região pode ser feito por meio da identificação dos grãos de pólen presentes nas amostras de mel e cargas de pólen. No entanto, os estudos no estado do Pará ainda são muito escassos, mas podem revelar a importância destes ambientes na produção de mel e pólen. O presente trabalho objetivou levantar dados sobre a flora apícola da paisagem do nordeste paraense e analisar quais as espécies de maior importância para a produção de mel identificadas por meio de estudos palinológicos no mel e pólen coletados por abelhas Apis mellifera L., além de organizar um catálogo de referência de tipos polínicos que subsidiem estudos futuros. Os ambientes e os tipos polínicos mais importantes identificados nos estudos realizados no estado do Pará foram: Floresta secundária (municípios de Igarapé-Açu, Vigia, São Caetano de Odivelas, Peixe-Boi, Afúa e Belém), com as espécies Borreria verticillata,. Mimosa pudica, Tapirira guianensis e Hyptis atrorubens; Manguezal (Bragança, Tamatateua), com as espécies Avicennia germinans, Borreria verticillata, Mauritia flexuosa, Mimosa pudica e Tapirira guianensis, e Mata de Restinga (Maracanã, AlgodoaI/Maiandeua), com a espécies Maximilliana maripa, Myrcia sp., Tapirira guianensis e Vernonia sp. A identificação das espécies vegetais das diferentes paisagens pode contribuir para o melhor aproveitamento e valorização de áreas onde tais espécies ocorrem para a produção de produtos apícolas.
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spelling 2023-05-19T16:34:02Z2023-05-192023-05-19T16:34:02Z2006-08-03DIAS, Anna Christina Rio; CARREIRA, Léa Maria de Medeiros; OLIVEIRA, Francisco Plácido Magalhães. Flora Apícola nos Ecossistemas de Floresta Secundária, Mangue e Restinga do Estado do Pará-uma Revisão. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 14., 2006, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2006.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2341A composição florística dos ecossistemas amazônicos apresenta espécies cujas estruturas florais são ricas em néctar e pólen, que são utilizadas pelas abelhas sociais na produção de mel e aproveitadas por apicultores e meliponicultores para a geração de renda e aproveitamento racional da floresta, promovendo a sustentabilidade social, econômica e ambiental. O estudo do potencial da flora apícola de uma região pode ser feito por meio da identificação dos grãos de pólen presentes nas amostras de mel e cargas de pólen. No entanto, os estudos no estado do Pará ainda são muito escassos, mas podem revelar a importância destes ambientes na produção de mel e pólen. O presente trabalho objetivou levantar dados sobre a flora apícola da paisagem do nordeste paraense e analisar quais as espécies de maior importância para a produção de mel identificadas por meio de estudos palinológicos no mel e pólen coletados por abelhas Apis mellifera L., além de organizar um catálogo de referência de tipos polínicos que subsidiem estudos futuros. Os ambientes e os tipos polínicos mais importantes identificados nos estudos realizados no estado do Pará foram: Floresta secundária (municípios de Igarapé-Açu, Vigia, São Caetano de Odivelas, Peixe-Boi, Afúa e Belém), com as espécies Borreria verticillata,. Mimosa pudica, Tapirira guianensis e Hyptis atrorubens; Manguezal (Bragança, Tamatateua), com as espécies Avicennia germinans, Borreria verticillata, Mauritia flexuosa, Mimosa pudica e Tapirira guianensis, e Mata de Restinga (Maracanã, AlgodoaI/Maiandeua), com a espécies Maximilliana maripa, Myrcia sp., Tapirira guianensis e Vernonia sp. A identificação das espécies vegetais das diferentes paisagens pode contribuir para o melhor aproveitamento e valorização de áreas onde tais espécies ocorrem para a produção de produtos apícolas.The floristic composition of Amazonian ecosystems presents species whose floral structures are rich in nectar and pollen, which are used by social bees in honey production and used by beekeepers and melipon farmers to generate income and rational use of the forest, promoting social, economic and environmental sustainability. The study of the potential of the apicultural flora of a region can be done by identifying the pollen grains present in honey samples and pollen loads. However, studies in the state of Pará are still very scarce, but may reveal the importance of these environments in the production of honey and pollen. The present work aimed to collect data on the apicultural flora of the landscape of northeastern Pará and analyze which species are of greatest importance for honey production identified by means of palynological studies on honey and pollen collected by Apis mellifera L. bees, as well as to organize a reference catalog of pollen types to support future studies. The environments and the most important pollen types identified in the studies carried out in Pará state were: Secondary forest (municipalities of Igarapé-Açu, Vigia, São Caetano de Odivelas, Peixe-Boi, Afúa and Belém), with the species Borreria verticillata,. Mimosa pudica, Tapirira guianensis and Hyptis atrorubens; Mangrove forest (Bragança, Tamatateua), with the species Avicennia germinans, Borreria verticillata, Mauritia flexuosa, Mimosa pudica and Tapirira guianensis, and Restinga forest (Maracanã, AlgodoaI/Maiandeua), with the species Maximilliana maripa, Myrcia sp, Tapirira guianensis and Vernonia sp. The identification of plant species in different landscapes can contribute to the better use and valorization of areas where such species occur for the production of beekeeping products.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilFlora Apícola nos Ecossistemas de Floresta Secundária, Mangue e Restinga do Estado do Pará-uma RevisãoCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICAFlora ApícolaFloresta secundáriaApis mellifera LFlora Apícola nos Ecossistemas de Floresta Secundária, Mangue e Restinga do Estado do Pará-uma RevisãoBee Flora in Secondary Forest, Mangrove and Restinga Ecosystems of the State of Pará - a Reviewinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectDias, Anna Christina RioCarreira, Léa Maria de MedeirosOliveira, Francisco Plácido Magalhãesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL39.FLORA APÍCOLA NOS.pdf39.FLORA APÍCOLA NOS.pdfapplication/pdf399058https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2341/1/39.FLORA%20AP%c3%8dCOLA%20NOS.pdfe2d90f5f5c10e8db7398e4096abf48fbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2341/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT39.FLORA APÍCOLA NOS.pdf.txt39.FLORA APÍCOLA NOS.pdf.txtExtracted texttext/plain2279https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2341/3/39.FLORA%20AP%c3%8dCOLA%20NOS.pdf.txtb88956c238a57aa867168b7601e28349MD53THUMBNAIL39.FLORA APÍCOLA NOS.pdf.jpg39.FLORA APÍCOLA NOS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1500https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2341/4/39.FLORA%20AP%c3%8dCOLA%20NOS.pdf.jpg98542a63ac9fccb115b872be6d413f93MD54mgoeldi/23412023-05-20 03:01:13.669oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2341Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-20T06:01:13Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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