Variabilidade intraespecífica em neusticurus bicarinatus (linnaeus) (reptilia: squamata: gymnophthalmidae)

• Autor(a) principal: Barros, André Augusto Monteiro de
• Data de Publicação: 1996
• Outros Autores: Pires, Teresa Cristina Sauer de Ávila, Yuki, Rubens Nobuo
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1705
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTES; Neusticurus bicarinatus; Reptilia: squamata: gymnophthalmidae; linnaeus

O lagarto Neusticurus bicarinatus (Linnaeus) apresenta ocorrência conhecida para a região leste da Amazônia. A necessidade de melhor caracterização específica e a existência de uma grande quantidade de material depositado na Coleção Herpetológica do MPEG, culminou na execução do presente trabalho objetivando-se verificar variação específica, dimorfismo sexual e crescimento alométrico, através da análise de características merísticas e morfométricas. Dos 107 exemplares do MPEG (10M e 97F) analisados, todos da região leste do Pará, obteve-se a seguinte variação: (1)Cauda: 1,06 a 2,05 vezes o compr. rostro-cloaca (x=1 ,80, n= 65); (2)Membro posterior: 1,31 a 2,27 vezes o compro do anterior(x=1,58); (3)Compr. da cabeça: 0,87 a 1,49 vezes sua largura (x=1, 14); (4 )Larg. da cabeça: 1,60 a 2,28 vezes sua altura (x=1 ,92); (5)Compr. da cabeça: 1,77 a 2,70 vezes sua altura (x=2,18); (6)Compr. da cabeça: 0,23 a 0,30 vezes o compro rostro-anal (x=0,25); (7)Compr. rostro-anal: 1,78 a 2,67 vezes o compr. Do membro posterior(x=2,15); (8)Supralabiais5 a 7;(9)lnfralabiais 3 a 5; (1O)Escamas da pálpebra inferior 3 a 6; (11 )Temporais 58 a 131; (12)Tubérculos dorsais paravertebrais40 a 54; (13)Ventrais longitudinais 23 a27; (14)Ventrais transversais 6 a 9; (l5)Fileiras de escamas em torno do corpo 37 a 51; (16)Lamelas subdigitais no 4° artelho 20 a 26; (17)Lamelas subdigitais no 4° dedo 13 a 18; e (18)Poros (préanais + femurais) 4 a 48. Dos caracteres analisados obteve-se nítido dimorfismo sexual relacionado a número de poros sendo: machos 39 a 48 (n=10) e fêmeas 4 a 16 (n=98). Há necessidade de recaracterização específica referente aos caracteres (6), (13), (14) e (15) que ampliam os valores citados na literatura.