Estudo do potencial melífero em floresta secundária na micro-região bragantina

• Autor(a) principal: Ikegami, Luiz Kinji
• Data de Publicação: 2001
• Outros Autores: Silva, Manoela F. F. da
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2009
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA; Melífero; Apis mellifera L

O modelo tradicional de agricultura na Amazônia brasileira, a base do abate e queima da vegetação, é uma maneira ecologicamente destrutiva do uso da terra e questionável do ponto de vista econômico, levando ao empobrecimento do meio biofísico e das populações locais. Neste contexto, a recuperação e busca de alternativas de uso de áreas degradadas são temas importantes a serem estudados. É estimado que 3/4 da área do nordeste paraense é constituída de florestas secundárias, localmente denominadas de capoeiras. As capoeiras possuem alta diversidade de espécies e riqueza de indivíduos, sendo grande seu potencial como flora apícola, que pode ser um produto de grande importância para uma apicultura rentável. Através da melissopalinologia, isto é, análise morfológica do grão de pólen no mel, pode ser definido a origem floral do pólen, fornecendo dados para o conhecimento das espécies da vegetação secundária que são utilizadas por abelhas Apis mellifera L. e como subsídio ao seu manejo como alternativa econômica. Este trabalho foi conduzido no município de Bragança com o objetivo de identificar os tipos polínicos através de análise melissopalinológica do mel de Apis mellifera L. e relacionar às espécies da vegetação secundária. Foram coletadas amostras de mel em colmeias dos agricultores locais e trazidos para os laboratórios do Museu Paraense Erru1ioGoeldi- MPEG em Belém-PA, onde foram preparadas e analisadas as lâminas que deram como resultados parciais: Borreria verticilata 47,11 %, Mimosa pudica 15,19%, Borreria latifolia 16,41% e outros 21,29%. Portanto, os resultados estão apontando o pólen de Borreria verticilata como dominante (PD), e de Mimosa pudica e Borreria latifolia como pólen acessório (PA) e os outros são pólen isolado (PI).