Novas adições ao conhecimento da flora hepática (Hepaticae, Bryophyta) da Estação Científica Ferreira Penna, na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará

• Autor(a) principal: Osakada, Ayumi
• Data de Publicação: 2002
• Outros Autores: Lobato, Regina Célia
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2041
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::TAXONOMIA VEGETAL; Hepaticae; Bryophyta

Este trabalho é uma continuação ao estudo da flora hepática da Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn). Tem como principal objetivo, testar a hipótese de que ocorra uma alta diversidade específica desse grupo, como já determinado para a flora arbórea. A metodologia consistiu na coleta de hepáticas nos diferentes ecossistemas da área da ECFPn, como florestas de várzea, igapós, florestas densas de terra firme, vegetação savanóide e capoeiras. Para cada coleta, foram anotados os dados de substratos e tipos de associações existentes. Após secagem do material, foi realizada sua identificação, utilizando bibliografia especializada dou comparação com material identificado do herbário MG. Os resultados mostram a ocorrência de 64 espécies, 37 gêneros e 6 famílias de hepáticas, distribuídas em 719 espécimes. A família Lejeuneaceae destacou-se tanto em diversidade de espécies como em número de ocorrências. Os gêneros Lejeunea e Ceratolejeunea, da família Lejeuneaceae, estão representados por 7 e 5 espécies, respectivamente. Ceratolejeunea comuta (Lindenb.) Schíffn., Tracbylejeunea aneogyna (Spruce) Grolle, Xylokjeunea crenata (Nees & Mont.) X.-L.He, Ceratolejeunea coarina (Gottsche) Stephani e Cbeilolejeunea rigidula (Nees & Montagne) Schuster foram as espécies mais freqüentes, com 73, 48, 43, 42 e 37, respectivamente. O substrato corticícolo e o ecossistema de mata de terra firme são os locais de maior ocorrência das espécies. Foram coletadas cinco espécies ocorrendo em todos os tipos de substrato e 13 em todos os ecossistemas estudados. Apbanolejeunea costaricensis A.Lücking, espécie só referida anteriormente para Costa Rica, é mencionada pela primeira vez para o Brasil.