Óleos essenciais na Amazônia: agregação de valor ao óleo essencial do estoraque (Ocimum micranthum)
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Data de Publicação: | 2002 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2056 |
Resumo: | A espécie Ocimum micranthum (Lamíaceae) é conhecida na região amazônica principalmente pela denominação de estoraque. De provável origem asiática, ocorre predominantemente nas regiões norte e nordeste do Brasil, sendo popularmente usada para tratar resfriados, febres, distúrbios estomacais, cólicas, como diurética, anti-séptico bucal e como larvicida, sendo usada também em banhos e rituais religiosos. O extrato orgânico do estoraque apresentou propriedades antifúngica e anti-hemorrágica. Os óleos essenciais das diferentes partes vegetativas do estoraque coletados em outras localidades foram previamente estudados apresentando diferenças na sua composição química. A facilidade de aquisição do estoraque na cidade de Belém, associada às suas propriedades medicinais, ao odor agradável do seu óleo essencial e ao elevado rendimento em óleo essencial motivou o presente estudo visando a agregação de valor ao mesmo. O material estudado foi adquirido na Feira do Ver-o-Peso e no campus da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). Os óleos essenciais foram obtidos por hidrodestilação das diferentes partes vegetativas do material fresco e do material seco à temperatura ambiente, utilizando-se sistema de vidro tipo Clevenger. A composição química foi obtida através de cromatografia de gás acoplada a espectrometria de massas e aUXI1iode computador (GC-MS-DS), equipado com coluna capilar de sílica fundida DB5-MS, programa de temperatura, 60oC-270oC(30C/min) e hélio como gás de arraste. Os principais constituintes químicos do óleo essencial de o. micrathum foram: (E)-cinamato de metila (inflorescências secas: 56,7%), limoneno (folhas frescas: 10,4%), línalol (folhas frescas: 10,1%) e ?-cariofileno (galhos secos: 8,6%). A planta seca apresentou maior rendimento em óleo que variou de 0,3% a 4,2%, dependendo da parte estudada. O levantamento da ocorrência do estoraque no estado do Pará, realizado nos herbários do MPEG e do CPATU/Embrapa revelou os seguintes locais de coleta: Tomé-Açú, Viseu, Ananindeua, Oriximiná, Maracanã, Santarém, Belterra e Barcarena. Para o estudo de propagação sexuada foram utilizadas sementes provenientes de um espécime cultivado no campus da FCAP, utilizando-se 6 tipos de substratos. O substrato em que a planta apresentou melhor desenvolvimento foi o da terra preta, com taxa de germinação de 80% e altura de 45 em após 6 meses da semeadura. As mudas mantidas em sacos plásticos, após mais ou menos 4 meses foram atacadas por um tipo de pulgão, que passou a ser controlado com o uso de inseticida. O início da floração se deu no início do quarto mês de semeadura. |
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2023-04-11T18:46:57Z2023-04-112023-04-11T18:46:57Z2002-07-04ROSAS, Júlia Freitas; ZOGHBI, Maria das Graças B. Óleos essenciais na Amazônia: agregação de valor ao óleo essencial do estoraque (Ocimum micranthum). In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 10., 2002, Belém. Livro de Resumos. Belém: MPEG, 2002.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2056A espécie Ocimum micranthum (Lamíaceae) é conhecida na região amazônica principalmente pela denominação de estoraque. De provável origem asiática, ocorre predominantemente nas regiões norte e nordeste do Brasil, sendo popularmente usada para tratar resfriados, febres, distúrbios estomacais, cólicas, como diurética, anti-séptico bucal e como larvicida, sendo usada também em banhos e rituais religiosos. O extrato orgânico do estoraque apresentou propriedades antifúngica e anti-hemorrágica. Os óleos essenciais das diferentes partes vegetativas do estoraque coletados em outras localidades foram previamente estudados apresentando diferenças na sua composição química. A facilidade de aquisição do estoraque na cidade de Belém, associada às suas propriedades medicinais, ao odor agradável do seu óleo essencial e ao elevado rendimento em óleo essencial motivou o presente estudo visando a agregação de valor ao mesmo. O material estudado foi adquirido na Feira do Ver-o-Peso e no campus da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). Os óleos essenciais foram obtidos por hidrodestilação das diferentes partes vegetativas do material fresco e do material seco à temperatura ambiente, utilizando-se sistema de vidro tipo Clevenger. A composição química foi obtida através de cromatografia de gás acoplada a espectrometria de massas e aUXI1iode computador (GC-MS-DS), equipado com coluna capilar de sílica fundida DB5-MS, programa de temperatura, 60oC-270oC(30C/min) e hélio como gás de arraste. Os principais constituintes químicos do óleo essencial de o. micrathum foram: (E)-cinamato de metila (inflorescências secas: 56,7%), limoneno (folhas frescas: 10,4%), línalol (folhas frescas: 10,1%) e ?-cariofileno (galhos secos: 8,6%). A planta seca apresentou maior rendimento em óleo que variou de 0,3% a 4,2%, dependendo da parte estudada. O levantamento da ocorrência do estoraque no estado do Pará, realizado nos herbários do MPEG e do CPATU/Embrapa revelou os seguintes locais de coleta: Tomé-Açú, Viseu, Ananindeua, Oriximiná, Maracanã, Santarém, Belterra e Barcarena. Para o estudo de propagação sexuada foram utilizadas sementes provenientes de um espécime cultivado no campus da FCAP, utilizando-se 6 tipos de substratos. O substrato em que a planta apresentou melhor desenvolvimento foi o da terra preta, com taxa de germinação de 80% e altura de 45 em após 6 meses da semeadura. As mudas mantidas em sacos plásticos, após mais ou menos 4 meses foram atacadas por um tipo de pulgão, que passou a ser controlado com o uso de inseticida. O início da floração se deu no início do quarto mês de semeadura.The species Ocimum micranthum (Lamíaceae) is known in the Amazon region mainly as estoraque. Probably of Asian origin, it occurs predominantly in the north and northeast regions of Brazil, and is popularly used to treat colds, fevers, stomach disorders, colic, as a diuretic, mouthwash, and as a larvicide, being also used in baths and religious rituals. The organic extract of the storax showed antifungal and anti-hemorrhagic properties. The essential oils from the different vegetative parts of the storax collected in other localities were previously studied, showing differences in their chemical composition. The ease of acquisition of the storax in the city of Belém, associated with its medicinal properties, the pleasant odor of its essential oil and the high yield of essential oil motivated the present study aiming to add value to it. The material studied was acquired at the Ver-o-Peso Fair and on the campus of the Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). The essential oils were obtained by hydrodistillation of the different vegetative parts of the fresh material and the material dried at room temperature, using a Clevenger type glass system. The chemical composition was obtained by gas chromatography coupled to mass spectrometry and aUXI1iode computer (GC-MS-DS), equipped with a DB5-MS fused silica capillary column, temperature program, 60oC-270oC(30C/min) and helium as carrier gas. The main chemical constituents of o. micrathum essential oil were: methyl (E)-cinnamate (dried inflorescences: 56.7%), limonene (fresh leaves: 10.4%), lingonol (fresh leaves: 10.1%) and ?-caryophyllene (dried branches: 8.6%). The dried plant presented higher oil yield that varied from 0.3% to 4.2%, depending on the part studied. The survey of the occurrence of storax in the state of Pará, carried out in the herbariums of MPEG and CPATU/Embrapa revealed the following collection sites: Tomé-Açú, Viseu, Ananindeua, Oriximiná, Maracanã, Santarém, Belterra and Barcarena. For the study of sexual propagation, seeds from a specimen grown at the FCAP campus were used, using 6 types of substrates. The substrate in which the plant showed the best development was that of black soil, with a germination rate of 80% and a height of 45 in 6 months after sowing. The seedlings kept in plastic bags, after about 4 months, were attacked by a type of aphid, which started to be controlled with the use of insecticide. The beginning of flowering occurred at the beginning of the fourth month after sowing.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilÓleos essenciais na Amazônia: agregação de valor ao óleo essencial do estoraque (Ocimum micranthum)CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICAOcimum micranthumLamíaceaeÓleos essenciaisÓleos essenciais na Amazônia: agregação de valor ao óleo essencial do estoraque (Ocimum micranthum)Essential oils in Amazonia: adding value to the essential oil of the storax (Ocimum micranthum)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectRosas, Júlia FreitasZoghbi, Maria das Graças B.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL19.Óleos essenciais na Amazônia agregação.pdf19.Óleos essenciais na Amazônia agregação.pdfapplication/pdf706556https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2056/1/19.%c3%93leos%20essenciais%20na%20Amaz%c3%b4nia%20agrega%c3%a7%c3%a3o.pdff438330082afd46fa7f895d2e45da058MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2056/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT19.Óleos essenciais na Amazônia agregação.pdf.txt19.Óleos essenciais na Amazônia agregação.pdf.txtExtracted texttext/plain2954https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2056/3/19.%c3%93leos%20essenciais%20na%20Amaz%c3%b4nia%20agrega%c3%a7%c3%a3o.pdf.txtc1af714da0a05e54b0c428a65c229247MD53THUMBNAIL19.Óleos essenciais na Amazônia agregação.pdf.jpg19.Óleos essenciais na Amazônia agregação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1800https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2056/4/19.%c3%93leos%20essenciais%20na%20Amaz%c3%b4nia%20agrega%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpga62c38fb83a9db4fdc2a5f20feac1d8cMD54mgoeldi/20562023-04-12 03:00:56.859oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2056Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-04-12T06:00:56Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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