Recomendações para o inventário faunístico da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Overal, William Leslie
Data de Publicação: 1993
Outros Autores: Mascarenhas, Bento Melo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1017
Resumo: Atualmente, o levantamento da fauna amazônica prossegue tão lentamente que muitas espécies poderiam até desaparecer antes de receber nomes científicos, mesmo que hoje se acredite que o centro da biodiversidade animal do planeta seja as florestas tropicais. O manejo e conservação da região requer informações sobre os animais componentes dos ecossistemas amazônicos. Até agora os grupos mais estudados (aves e primatas) não foram coletados em número e densidade suficientes para estudos sistemáticos e zoogeográficos. Os impactos sobre a fauna decorrentes de atividades econômicas e a ocupação humana da Amazônia são, na realidade, desconhecidos e o que passa por análise, muitas vezes, é mera hipótese sem comprovação através de levantamentos faunísticos. Recomendamos uma mobilização efetiva de coletores, biólogos de campo, taxonomistas e zoogeógrafos, para a geração de informações que faltam para a apreciação e conservação de biodiversidade. A coleta em massa de exemplares zoológicos, especialmente grupos-chave de invertebrados, a informatização de coleções zoológicas, a publicação de revisões taxonômicas e estudos faunísticos, a compilação de bibliografias e listas faunísticas e, acima de tudo, a plena cooperação entre pesquisadores e suas instituições são os elementos certos para que um projeto de levantamento zoológico possa fornecer os dados para a conservação, manejo e utilização sustentável da biodiversidade animal da Amazônia. Os poucos zoólogos residentes na Amazônia não podem, por isto, dominar a rica fauna regional. Além disso, as coleções zoológicas e bibliotecas de pesquisa estão aquém das necessidades, obrigando tais pesquisadores a utilizar acervos zoológicos e bibliotecas da América do Norte e da Europa para realizar seus estudos. Há uma falta de recursos humanos treinados para a tarefa de inventário zoológico na Amazônia, principalmente por causa do baixo nível de investimento emcursos de pós-graduação na região e afalta de oportunidades na carreira de um zoólogo. Os investimentos necessários lerão de originar colahoraçc70 com países do Primeiro Mundo. O treinamenlO de técnicos de alto nível, chamados "parataxonomistas", para o trabalho de levantamento zoológico, é, da mesma maneira, uma prioridade. Os países amazônicos, possuidores de alta biodiversidade, devem investir na formação de uma nova geração de prolissionais em zoologia assim como apoiar seus institutos de pesquisa, museus e universidades. Em termos reais, pesquisas sobre o manejo e conservação de biodiversidade poderiam beneliciar as populações desses países bem mais que as dispendiosas pesquisas de alta tecnologia ligadas ao "prestígio" nacional.
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Os impactos sobre a fauna decorrentes de atividades econômicas e a ocupação humana da Amazônia são, na realidade, desconhecidos e o que passa por análise, muitas vezes, é mera hipótese sem comprovação através de levantamentos faunísticos. Recomendamos uma mobilização efetiva de coletores, biólogos de campo, taxonomistas e zoogeógrafos, para a geração de informações que faltam para a apreciação e conservação de biodiversidade. A coleta em massa de exemplares zoológicos, especialmente grupos-chave de invertebrados, a informatização de coleções zoológicas, a publicação de revisões taxonômicas e estudos faunísticos, a compilação de bibliografias e listas faunísticas e, acima de tudo, a plena cooperação entre pesquisadores e suas instituições são os elementos certos para que um projeto de levantamento zoológico possa fornecer os dados para a conservação, manejo e utilização sustentável da biodiversidade animal da Amazônia. Os poucos zoólogos residentes na Amazônia não podem, por isto, dominar a rica fauna regional. Além disso, as coleções zoológicas e bibliotecas de pesquisa estão aquém das necessidades, obrigando tais pesquisadores a utilizar acervos zoológicos e bibliotecas da América do Norte e da Europa para realizar seus estudos. Há uma falta de recursos humanos treinados para a tarefa de inventário zoológico na Amazônia, principalmente por causa do baixo nível de investimento emcursos de pós-graduação na região e afalta de oportunidades na carreira de um zoólogo. Os investimentos necessários lerão de originar colahoraçc70 com países do Primeiro Mundo. O treinamenlO de técnicos de alto nível, chamados "parataxonomistas", para o trabalho de levantamento zoológico, é, da mesma maneira, uma prioridade. Os países amazônicos, possuidores de alta biodiversidade, devem investir na formação de uma nova geração de prolissionais em zoologia assim como apoiar seus institutos de pesquisa, museus e universidades. Em termos reais, pesquisas sobre o manejo e conservação de biodiversidade poderiam beneliciar as populações desses países bem mais que as dispendiosas pesquisas de alta tecnologia ligadas ao "prestígio" nacional.Present efforts to survey the fauna of lowland tropical South America, especially the Amazon Basin, are woefully inadequate, even though it is now commonly accepted that moist tropical forests are the heart of animal biodiversity. The conservation and management of faunal diversity requires that key groups be well-understood taxonomically and zoogeographically, but even the best-collected animal groups (birds and primates) do not present a sufficiently high collection density for the necessary analyses. Effects on the fauna stemming from economic activities or human occupation of the Amazon Basin are more a matter of conjecture than of documented experience. Few researchers are presently involved in faunal surveys of the Amazon, and those based in the Amazon are out-matched by the high species richness of the area and poor collections and libraries available to them. Although field workers and collectors are needed in the field, access to natural history museums and research libraries in the First World is also necessary for them to work effectively. What is needed now is a mobilization of collectors, field biologists, taxonomists, and zoogeographers, to generate the information needed for biodiversity conservation. Mass collecting of animals, especially key groups of invertebrates, computerization of new and existing museum collections, publication of taxonomic and faunal revisions and catalogs, computerized bibliographic and data bases, and international cooperation among researchers and their institutions are needed if an Amazon faunal survey is to provide timely information for the biological conservation, management and sustainable utilization of animal biodiversity. The training of zoologists and animal taxonomists in Third World countries is much below desirable levels. Human, institutional, and material resources currently available for faunal studies in the Amazon are insufficient, and the required investments will require international cooperation. The training of collectors and "parataxonomists" is, likewise, a necessity. The high biodiversity countries of South America must invest in training professionals and in support for research institutes, museums of natural history, and universities. In real terms, research in biodiversity has a much higher possibility of contributing to the well being of theses countries than "high-tech" areas.porMuseu Paraense Emilio GoeldiMPEGBrasilBoletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Série ZoologiaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIAAmazôniaFaunaInventárioBiodiversidadeRecomendações para o inventário faunístico da Amazôniainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article92329339Overal, William LeslieMascarenhas, Bento Meloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGTEXTB MPEG Zoo 9(2) 1993 OVERAL ri.pdf.txtB MPEG Zoo 9(2) 1993 OVERAL ri.pdf.txtExtracted texttext/plain29279https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1017/3/B%20MPEG%20Zoo%209%282%29%201993%20OVERAL%20ri.pdf.txt18a6df5912e4bbb7c9ba98cf54fda145MD53THUMBNAILB MPEG Zoo 9(2) 1993 OVERAL ri.pdf.jpgB MPEG Zoo 9(2) 1993 OVERAL ri.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1608https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1017/4/B%20MPEG%20Zoo%209%282%29%201993%20OVERAL%20ri.pdf.jpgd4fa2191f3412f4688066f488689b9adMD54ORIGINALB MPEG Zoo 9(2) 1993 OVERAL ri.pdfB MPEG Zoo 9(2) 1993 OVERAL ri.pdfapplication/pdf4306373https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1017/1/B%20MPEG%20Zoo%209%282%29%201993%20OVERAL%20ri.pdf1f3d853ed6fa5d9f34cadd147ffbfb88MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1866https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1017/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52mgoeldi/10172019-07-17 15:05:30.115oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/1017TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2019-07-17T18:05:30Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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