Validade da prova calórica monotermal em comparação à estimulação bitermal
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Pró-fono (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872010000100013 |
Resumo: | TEMA: a estimulação calórica monotermal tem sido considerada como alternativa à prova calórica bitermal para triagem das assimetrias vestibulares. OBJETIVO: avaliar a confiabilidade da estimulação monotermal em relação à bitermal para o diagnóstico das assimetrias labirínticas. MÉTODO: avaliaram-se 389 resultados de vectoelectronistagmografia realizados entre 1998 e 2007. A estimulação monotermal de 30ºC e 44ºC com pontos de corte de predomínio labiríntico (PL) em 20% e em 25% foi comparada à bitermal com ponto de corte em 25% (padrão ouro). Na análise, interessou encontrar qual foi à prova monotemal (30°C ou 44°C) e com qual ponto de corte (20% ou 25%) que apresentou os valores mais elevados de sensibilidade e especificidade quando comparada à prova bitermal. RESULTADOS: a sensibilidade e especificidade da prova monotermal foram respectivamente de: 84% e 80%, a 30°C com PL em 20%; 78% e 90%, a 30°C com PL em 25%; 81% e 78%, a 44°C com PL em 20%; 76% e 85%, a 44°C com PL em 25%. CONCLUSÃO: a prova monotermal com estimulo a 30°C apresentou valores mais elevados de sensibilidade e especificidade quando comparada a bitermal. Contudo, não se observou diferença significativa em relação aos valores observados com estímulo a 44°C. Em todas as análises, a prova monotermal apresentou a limitação da baixa sensibilidade, de modo que testes alterados pela bitermal podem passar como normais pela prova monoternal. Ao se decidir pela realização da prova monotermal como triagem, deve-se realizá-la em indivíduos com menor probabilidade de estar com doença vestibular, a partir da história clínica. |
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