Frequência de alteração vestibular em bombeiros militares de Alagoas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa,Ana Carla Lima
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Soares,Ilka do Amaral, Camboim,Elizângela Dias
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462014000501443
Resumo: OBJETIVOS:investigar a frequência de alterações vestibulares em bombeiros de Alagoas e suas queixas.MÉTODOS:realizaram-se anamnese e avaliação audiológica, desclassificando da amostra os sujeitos com perda auditiva. Em seguida foi realizada a manobra de Dix-Hallpike e vectoeletronistagmografia. Aplicou-se o Teste Qui-Quadrado e Exato de Fisher para análise estatística, com significância de 5% (p=0,050).RESULTADOS:compuseram a amostra 26 sujeitos do gênero masculino (86,7%) e 4 feminino (13,3%), com idade variando entre 24 e 35 anos. Destes, 13 sujeitos (43,4%) apresentaram exame vestibular normal, enquanto os demais (56,6%) apresentaram alteração na prova calórica, com maior ocorrência de disfunção vestibular periférica seguida de disfunção vestibular periférica deficitária unilateral. Não houve diferença estatisticamente significante quanto à presença de alteração vestibular nem quanto à classificação dessas alterações. Comprovou-se significante diferença para queixa de tontura entre os gêneros, sendo o feminino mais propenso a apresentá-la. Não houve diferença estatisticamente significante quanto à queixa de tontura entre as faixas etárias avaliadas, havendo, entretanto, uma tendência maior para os indivíduos de idade mais elevada a apresentarem. Não houve relação estatisticamente significante entre disfunção vestibular e queixas de tontura, manifestações auditivas nem antecedentes patológicos.CONCLUSÕES:não foi encontrada uma relação estatisticamente relevante entre o grupo estudado e a alteração vestibular. Todavia, entre os bombeiros que apresentaram alteração, houve maior ocorrência de disfunção vestibular periférica seguida de disfunção vestibular periférica deficitária unilateral, sem diferença estatisticamente significante entre elas. Os bombeiros apresentaram queixas de tontura, manifestações auditivas e antecedentes patológicos sem relação estatisticamente significante com as disfunções vestibulares identificadas.
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