SOBRE VIVÊNCIAS NEGOCIADAS: INDÍGENAS E JESUÍTAS FRANCESES NO OIAPOQUE SETECENTISTA
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Habitus |
Texto Completo: | https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/7627 |
Resumo: | O objetivo do artigo é compreender as relações entre indígenas e jesuítas na região do rio Oiapoque, atual fronteira entre Brasil e França, no Norte da América do Sul, na primeira metade do século XVIII (principalmente na margem esquerda, ou seja, na Guyane, território considerado francês). Busca-se analisar agências dos nativos frente à catequese dos missionários franceses, a partir de cartas escritas pelos padres, publicadas no século XIX. Navegar nos rios, furos e igarapés da Amazônia exigia conhecimentos específicos, cujos detentores eram os indígenas, considerados “selvagens”. Os missionários, tanto da colônia portuguesa quanto da francesa, por exemplo, dependiam deles e os pilotos e guias experientes eram valorizados e buscavam usar estratégias de negociação com os agentes coloniais, para sobreviver física e culturalmente. Dessa forma, os indígenas são percebidos como agentes do processo histórico, protagonistas de suas próprias histórias e não apenas vítimas da colonização e do contato com europeus. |
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SOBRE VIVÊNCIAS NEGOCIADAS: INDÍGENAS E JESUÍTAS FRANCESES NO OIAPOQUE SETECENTISTAJesuítas franceses; Indígenas; Oiapoque; Século XVIII; NegociaçãoO objetivo do artigo é compreender as relações entre indígenas e jesuítas na região do rio Oiapoque, atual fronteira entre Brasil e França, no Norte da América do Sul, na primeira metade do século XVIII (principalmente na margem esquerda, ou seja, na Guyane, território considerado francês). Busca-se analisar agências dos nativos frente à catequese dos missionários franceses, a partir de cartas escritas pelos padres, publicadas no século XIX. Navegar nos rios, furos e igarapés da Amazônia exigia conhecimentos específicos, cujos detentores eram os indígenas, considerados “selvagens”. Os missionários, tanto da colônia portuguesa quanto da francesa, por exemplo, dependiam deles e os pilotos e guias experientes eram valorizados e buscavam usar estratégias de negociação com os agentes coloniais, para sobreviver física e culturalmente. Dessa forma, os indígenas são percebidos como agentes do processo histórico, protagonistas de suas próprias histórias e não apenas vítimas da colonização e do contato com europeus.Editora da PUC GoiásCapesNascimento, Bruno Rafael MachadoSilva, Giovani José da2019-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionavaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/762710.18224/hab.v17i2.7627Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia; v. 17, n. 2 (2019); 357-3781983-779810.18224/hab.v17.2.2019reponame:Habitusinstname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC-GOporhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/7627/4430Direitos autorais 2020 Bruno Rafael Machado Nascimento, Giovani José da Silvahttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-09-02T19:22:38Zoai:ojs.seer.pucgoias.edu.br:article/7627Revistahttp://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/indexPRIhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/oaihabitus@pucgoias.edu.br||sibeli@pucgoias.edu.br|| felixpadua@gmail.com1983-77981678-6475opendoar:2020-09-02T19:22:38Habitus - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false |
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