Avaliação do prognóstico de pacientes com câncer de pênis do Hospital PUC Campinas

• Autor(a) principal: Coelho, Marcos Oliveira Siebra
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional PUC-Campinas
• Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17119
• topic: câncer de pênis; prognóstico; HPV; linfonodo sentinela; sobrevida; penile cancer; prognosis; sentinel lymphnode; overall survival

Introdução: Câncer de pênis é uma neoplasia rara, mais frequentemente encontrada em população de baixo índice de desenvolvimento humano (IDH). Estudos até o presente têm revelado um número pequeno de casos, gerando níveis de evidência científica baixos. Mais prevalente no Norte e Nordeste brasileiros, ocorre geralmente em homens brancos, não circuncidados e idosos; infecção pelo HPV, má higiene e tabagismo são fatores de risco conhecidos. Objetivo: investigar e estabelecer relação entre o estadiamento e a sobrevida câncer específica e global. Método: através de estudo de coorte retrospectiva desenhado para incluir dados de revisão de prontuários de pacientes diagnosticados. Resultados: Foram levantados dados epidemiológicos e patológicos de 20 pacientes tratados no Hospital da PUC Campinas entre 2007 e 2022. A idade média foi de 63,4 anos ao diagnóstico. O tempo entre os sintomas e a biópsia foi de 188 dias, com correlação positiva para o tempo de sobrevida livre de doença (p = 0,076). Ficou demonstrado para esta amostra que a doença linfonodal no momento diagnóstico é fator preditivo de pior desfecho. Conclusões: a correlação entre o tempo de sobrevida livre de doença e o tempo de acompanhamento foi a associação que demonstrou a maior força. Já a correlação entre o tempo de sobrevida livre de doença e o tempo entre os sintomas e a biópsia demonstrou associação significativa, bem como a identificação de linfonodos a direita (p = 0,061) e a esquerda (p = 0,53). A avaliação do tempo de internação para cirurgia exclusivamente demonstrou que quanto menor o tempo de internação, maior é a sobrevida livre de doença.