Avaliação in vivo de retinol em produtos (farinha e bolo sem glúten) oriundos de batata-doce (Ipomoea batatas) cultivar Beauregard biofortificada com carotenoides
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional PUC-Campinas |
Texto Completo: | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14912 |
Resumo: | A batata-doce biofortificada e seus derivados, com maiores teores de carotenoides pró-vitamínicos A, foram desenvolvidos como modo alternativo e complementar as intervenções dietéticas voltadas ao combate da deficiência de vitamina A. A biodisponibilidade dos carotenoides pró-vitamínicos presentes nestes alimentos foi avaliada em Gerbils (Meriones unguiculatus), para se obter conhecimento se o nutriente ingerido ficará disponível ao organismo para o desempenho das funções a ele atribuídas. Foram utilizados 30 animais machos, com 35 a 41 dias de idade e peso corporal variando entre 50,94g (+/- 6,97). Durante quatro semanas os animais foram alimentados com dietas livre de vitamina A (SVA) a fim de induzir a deficiência marginal de vitamina A. Em seguida foi realizada a eutanásia de cinco animais e os demais foram distribuídos em quatro grupos, composto por cinco animais, que foram alimentados com dietas experimentais durante um período de quatro semanas. Sendo que receberam as seguintes dietas: G1: Dieta controle - AIN93G contendo 6 UI de Vitamina A; G2: Farinha de batata-doce biofortificada, G3: Bolo 1 (produzido com farinha de batata-doce) e G4: Bolo 2 (produzido com raízes in natura). Foi feito o controle diário de peso e consumo alimentar. Após quatro semanas de repleção o grupo 4 exibiu diferença significativa do grupo 1 (p <0,001) apresentando um maior consumo alimentar, e os demais grupos não diferiram entre si. Com relação ao ganho de peso os grupos 3 e 4 apresentaram um ganho maior quando comparados aos demais grupos, que apresentaram semelhança entre si. Os níveis de retinol plasmático de vitamina A não demonstraram diferença significativa entre os grupos que receberam as dietas controle e sem SVA (depleção). Entretanto, foi possível observar que os carotenoides pró-vitamínicos foram convertidos em vitamina A, ficando disponíveis ao organismo. Demonstrando que a batata-doce biofortificada cv. Beauregard e seus derivados possuem potencial para serem utilizados no combate da deficiência de vitamina A. |
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Avaliação in vivo de retinol em produtos (farinha e bolo sem glúten) oriundos de batata-doce (Ipomoea batatas) cultivar Beauregard biofortificada com carotenoidesHipovitaminose A Carotenoides Batata-doce biofortificada Biodisponibilidade de Vitamina A Gerbil PanificaçãoA batata-doce biofortificada e seus derivados, com maiores teores de carotenoides pró-vitamínicos A, foram desenvolvidos como modo alternativo e complementar as intervenções dietéticas voltadas ao combate da deficiência de vitamina A. A biodisponibilidade dos carotenoides pró-vitamínicos presentes nestes alimentos foi avaliada em Gerbils (Meriones unguiculatus), para se obter conhecimento se o nutriente ingerido ficará disponível ao organismo para o desempenho das funções a ele atribuídas. Foram utilizados 30 animais machos, com 35 a 41 dias de idade e peso corporal variando entre 50,94g (+/- 6,97). Durante quatro semanas os animais foram alimentados com dietas livre de vitamina A (SVA) a fim de induzir a deficiência marginal de vitamina A. Em seguida foi realizada a eutanásia de cinco animais e os demais foram distribuídos em quatro grupos, composto por cinco animais, que foram alimentados com dietas experimentais durante um período de quatro semanas. Sendo que receberam as seguintes dietas: G1: Dieta controle - AIN93G contendo 6 UI de Vitamina A; G2: Farinha de batata-doce biofortificada, G3: Bolo 1 (produzido com farinha de batata-doce) e G4: Bolo 2 (produzido com raízes in natura). Foi feito o controle diário de peso e consumo alimentar. Após quatro semanas de repleção o grupo 4 exibiu diferença significativa do grupo 1 (p <0,001) apresentando um maior consumo alimentar, e os demais grupos não diferiram entre si. Com relação ao ganho de peso os grupos 3 e 4 apresentaram um ganho maior quando comparados aos demais grupos, que apresentaram semelhança entre si. Os níveis de retinol plasmático de vitamina A não demonstraram diferença significativa entre os grupos que receberam as dietas controle e sem SVA (depleção). Entretanto, foi possível observar que os carotenoides pró-vitamínicos foram convertidos em vitamina A, ficando disponíveis ao organismo. Demonstrando que a batata-doce biofortificada cv. Beauregard e seus derivados possuem potencial para serem utilizados no combate da deficiência de vitamina A.PUC-CampinasSrebernich, Silvana MarianaPontifícia Universidade Católica de CampinasCamargo, Valéria Cristina dos Santos2022-02-16T13:57:02Z2022-02-16T13:57:02Z2018-06-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/149126659183277082800porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional PUC-Campinasinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP2022-09-02T14:36:41Zoai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/14912Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:2022-09-02T14:36:41Repositório Institucional PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false |
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