Qualidade de vida e sintomas psicopatológicos do estudante universitário trabalhador
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional PUC-Campinas |
Texto Completo: | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15957 |
Resumo: | O Brasil registra mais de três milhões de estudantes no ensino superior, com presença dominante de escolas privadas. Conciliar cotidianamente estudo e trabalho tem sido uma demanda crescente nesta população. Este estudo realizou uma avaliação de grupos de universitários-trabalhadores com respeito à qualidade de vida, sintomas psicopatológicos e alguns fatores sócio-demográficos. Para isso, 122 estudantes universitários trabalhadores e 18 não trabalhadores da faculdade noturna de Administração de Empresas de uma instituição privada de ensino superior, no interior do Estado de São Paulo, responderam a três instrumentos: Questionário socio-demográfico, WHOQOL-bref (Fleck et al.,2000), e EAS-40/Escala de Avaliação de Sintomas (Laloni, 2001). Os resultados indicaram que o trabalho, ao contrário do que era esperado, não se mostrou variável que discrimina universitário trabalhador de não trabalhador, quanto à qualidade de vida nem a sintomas psicopatológicos, no geral. Apenas nas categorias mulheres e idade entre 18 e 22 anos, os domínios físico, meio ambiente e sintomas obsessivos/compulsivos apresentaram diferenças que foram significantes. Uma avaliação do grau de associação da qualidade de vida com sintomas psicopatológicos mostrou correlações negativas significantes tanto para os trabalhadores como para os não trabalhadores, exceto pelo domínio 4 Ambiente no qual o coeficiente de correlação não chegou a ser significante embora negativo (r=0,36, p>0,05). Enfim, as mulheres e os mais jovens apontaram ser mais suscetíveis ao trabalho que, porém, não se mostrou ser um problema para a qualidade de vida e manifestação de sintomas psicopatológicos do universitário de uma maneira geral, sugerindo que se realizem futuras pesquisas com estes grupos que possam trazer maior esclarecimento a respeito. |
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Qualidade de vida e sintomas psicopatológicos do estudante universitário trabalhadorQuality of life and psychopathological symptoms of undergraduate student workerqualidade de vidasintomas psicopatológicosuniversitário-trabalhadorquality of lifepsychopathological symptomsundergraduate student workerO Brasil registra mais de três milhões de estudantes no ensino superior, com presença dominante de escolas privadas. Conciliar cotidianamente estudo e trabalho tem sido uma demanda crescente nesta população. Este estudo realizou uma avaliação de grupos de universitários-trabalhadores com respeito à qualidade de vida, sintomas psicopatológicos e alguns fatores sócio-demográficos. Para isso, 122 estudantes universitários trabalhadores e 18 não trabalhadores da faculdade noturna de Administração de Empresas de uma instituição privada de ensino superior, no interior do Estado de São Paulo, responderam a três instrumentos: Questionário socio-demográfico, WHOQOL-bref (Fleck et al.,2000), e EAS-40/Escala de Avaliação de Sintomas (Laloni, 2001). Os resultados indicaram que o trabalho, ao contrário do que era esperado, não se mostrou variável que discrimina universitário trabalhador de não trabalhador, quanto à qualidade de vida nem a sintomas psicopatológicos, no geral. Apenas nas categorias mulheres e idade entre 18 e 22 anos, os domínios físico, meio ambiente e sintomas obsessivos/compulsivos apresentaram diferenças que foram significantes. Uma avaliação do grau de associação da qualidade de vida com sintomas psicopatológicos mostrou correlações negativas significantes tanto para os trabalhadores como para os não trabalhadores, exceto pelo domínio 4 Ambiente no qual o coeficiente de correlação não chegou a ser significante embora negativo (r=0,36, p>0,05). Enfim, as mulheres e os mais jovens apontaram ser mais suscetíveis ao trabalho que, porém, não se mostrou ser um problema para a qualidade de vida e manifestação de sintomas psicopatológicos do universitário de uma maneira geral, sugerindo que se realizem futuras pesquisas com estes grupos que possam trazer maior esclarecimento a respeito.Brazil has registered more than three millions of undergraduate students, prevailing private schools. A growing demand for this population has been to conciliate studies and work regularly. This search is focused on evaluation of quality of life, psychopathologic symptoms and social-demographic factors of a group of college students that also work. For this, 122 undergraduate student workers and 18 non-workers, of a night Business Administration faculty of a private university, from S. Paulo State, answered three questionnaires: social-demographic questionnary, WHOQOL-bref (Fleck & et al.,2000), and EAS-40 / Symptoms Evaluation Scale (Laloni, 2001). Results showed, in general, differently than expected, that work was not a variable that would distinguish undergraduate worker from non-worker concerning to quality of life level and severity of psychopathologic symptoms, in general. Exceptions were: for women and age between 18 and 22 categories, on physical and ambient domain, and obsessive/compulsive psychopathologic symptom, that showed significant differences. Quality of life and psychopathologic symptoms were negatively correlated among the workers as far as for the non-workers, except on domain 4, in which the correlation coefficient did not reach significant levels although it was negative (r=0,36, p>0,05). So, women and youngers showed to be more susceptible to work, but, in general, work did not show to be a problem for quality of life and psychopathologic symptoms manifestation among undergraduate students. This suggests further studies with these groups to clear up about it.PUC-CampinasYoshida, Elisa Medici PizaoPontifícia Universidade Católica de CampinasTombolato, Maria Claudia Roberta2022-02-16T18:59:45Z2022-02-16T18:59:45Z2005-02-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/159574901405825451958porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional PUC-Campinasinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP2022-09-02T14:36:15Zoai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/15957Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:2022-09-02T14:36:15Repositório Institucional PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false |
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