A Arqueologia e os Novos Paradigmas Bíblicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos (Goiânia. Online) |
Texto Completo: | https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/article/view/4831 |
Resumo: | Resumo: no passado a arqueologia contribuiu consideravelmente para que paradigmas bíblicos estabelecidos sobre a história de Israel fossem revistos e reinterpretados, o que incidiu fortemente na pesquisa literária. Exemplos a citar é a tradição dos patriarcas e a conquista de Canaã. Nas últimas décadas o estudo do Primeiro Testamento vem passando por novas e grandes reviravoltas, como o caso da Monarquia Unida sob os reinados de Davi e Salomão. A quebra desses paradigmas leva a outras interrogações, típico da pesquisa bíblica: soluciona uma questão e abre a porta para outras. Estas questões são: se não existiu a conquista, como entender a tradição do Êxodo? É ela oriunda de Israel Norte (nossa proposta)? O que dizer então da caminhada pelo deserto, é ela uma tradição independente (nossa proposta)? Mas, como ela se formou? Se não existiu a Monarquia Unida, quem ocupou o vácuo histórico deixado por ela? Devemos avançar a cronologia do reinado de Saul (nossa proposta)? O que dizer do vazio arqueológico de Jerusalém no período persa e de sua incidência sobre a pesquisa bíblica? Todas essas perguntas e suas prováveis respostas têm a ver com as novas datações que estão sendo estabelecidas a partir, principalmente, das pesquisas arqueológicas em Meguido e coordenadas por Israel Finkelstein. Têm a ver também com as conclusões de que a escrita em Israel e Judá teve um desenvolvimento tardio, conclusões orientadas principalmente a partir dos escritos encontrados em Kuntillet Ajrud e Deir Alla. E, por último, o novo e grande paradigma: a descoberta da grandeza de Israel Norte como contrapartida ao arrefecimento de Judá. Palavras-chave: Bíblia. História. Arqueologia. Paradigma. Datação. |
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