DEUS, “A BEM, SOE”! A VIDA REVELADA NO CANTUS FIRMUS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saldanha, Marcelo Ramos
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Illenseer, Louis Marcelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caminhos (Goiânia. Online)
Texto Completo: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/article/view/6966
Resumo: O presente artigo pretende analisar a música medieval, em específico a relação entre polifonia e grafia musical, a partir de conceitos próprios da fenomenologia de Michel Henry, demonstrando que o improviso possui em si um acesso não mediado à Vida no sentido que a fenomenologia da vida a define, e que a grafia, enquanto representação, se coloca historicamente como uma mediação e, até mesmo, como substituição da vida grafada. Assim, seguindo a metáfora de Dietrich Bonhoeffer nas últimas cartas do cárcere de Tegel, tal como foi retomada por Rubem Alves, propomos o cantus firmus como o elemento da música medieval que dá sustentação à vida exatamente por ser um continuum harmônico que permite o improviso, permitindo o acesso à Vida em suas múltiplas tonalidades de revelação. GOD, “A BEM, SOE”! LIFE REVEALED IN THE CANTUS FIRMUS This article aims to analyze the medieval music, in specific the relationship between polyphony and musical notation from own concepts of Michel Henry phenomenology, demonstrating that improvisation has in it an access unmediated to life in the sense that the phenomenology of life defines, and that the musical writing, as representation, historically places itself as a mediation and, even, as a substitution of the life written. Thus, following the metaphor of Dietrich Bonhoeffer in the last letters from prison of Tegel, as taken up by Rubem Alves, we propose the cantus firmus as medieval music element that supports life precisely because it is a harmonious continuum that allows improvisation, allowing access to Life in its multiple shades of revelation.
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spelling DEUS, “A BEM, SOE”! A VIDA REVELADA NO CANTUS FIRMUSMúsica. Vida. Espiritualidade. Improviso. Cantus Firmus. Music. Life. Spirituality. Improvisation. Cantus Firmus.O divino. O Sagrado. O Sobrenatural. Objecto(s) da religião/cultoO presente artigo pretende analisar a música medieval, em específico a relação entre polifonia e grafia musical, a partir de conceitos próprios da fenomenologia de Michel Henry, demonstrando que o improviso possui em si um acesso não mediado à Vida no sentido que a fenomenologia da vida a define, e que a grafia, enquanto representação, se coloca historicamente como uma mediação e, até mesmo, como substituição da vida grafada. Assim, seguindo a metáfora de Dietrich Bonhoeffer nas últimas cartas do cárcere de Tegel, tal como foi retomada por Rubem Alves, propomos o cantus firmus como o elemento da música medieval que dá sustentação à vida exatamente por ser um continuum harmônico que permite o improviso, permitindo o acesso à Vida em suas múltiplas tonalidades de revelação. GOD, “A BEM, SOE”! LIFE REVEALED IN THE CANTUS FIRMUS This article aims to analyze the medieval music, in specific the relationship between polyphony and musical notation from own concepts of Michel Henry phenomenology, demonstrating that improvisation has in it an access unmediated to life in the sense that the phenomenology of life defines, and that the musical writing, as representation, historically places itself as a mediation and, even, as a substitution of the life written. Thus, following the metaphor of Dietrich Bonhoeffer in the last letters from prison of Tegel, as taken up by Rubem Alves, we propose the cantus firmus as medieval music element that supports life precisely because it is a harmonious continuum that allows improvisation, allowing access to Life in its multiple shades of revelation.Editora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás2019-03-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/article/view/696610.18224/cam.v17i1.6966Caminhos - Journal of Religion Sciences; Vol. 17 (2019): Espiritualidades; 159-172Caminhos - Revista Ciencias Religiosas; Vol. 17 (2019): Espiritualidades; 159-172Caminhos - Rivista di Scienze Religiose; V. 17 (2019): Espiritualidades; 159-172Caminhos - Revista de Ciências da Religião; v. 17 (2019): Espiritualidades; 159-1721983-778X10.18224/cam.v17.n1.2019reponame:Caminhos (Goiânia. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GOporhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/article/view/6966/3981Copyright (c) 2019 Marcelo Ramos Saldanha, Louis Marcelo Illenseerinfo:eu-repo/semantics/openAccessSaldanha, Marcelo RamosIllenseer, Louis Marcelo2019-05-17T16:35:07Zoai:ojs2.seer.pucgoias.edu.br:article/6966Revistahttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/indexPUBhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/oaikeilamatos.puc@gmail.com1983-778X1678-3034opendoar:2019-05-17T16:35:07Caminhos (Goiânia. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false
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