A INVISIBILIDADE DO IDOSO: DIREITOS E PRECONCEITOS NA SUPERAÇÃO DA HISTÓRICA DESIGUALDADE NO ESPAÇO RURAL BRASILEIRO.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mussi, Cláudia Inez Borges
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
Texto Completo: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2740
Resumo: Trata esta dissertação de um estudo sobre a situação sociopolítica do idoso no espaço rural brasileiro, objetivando investigar e analisar a inefetividade dos preceitos instituidores e regulamentadores de seus direitos no ordenamento jurídico-legal como implicação do processo de invisibilidade que lhe foi imposto pela sociedade industrial, bem como, a escassez das políticas públicas de acessibilidade, voltadas especificamente para essa categoria social, na perspectiva de uma efetiva democratização e universalização dos bens e serviços essenciais ao seu envelhecimento ativo e saudável. Compreendida a velhice como uma construção social, buscou-se identificar as raízes da questão que se coloca no centro da discussão, encontrando-se-as na violação dos direitos e da dignidade humana que, aliada ao modelo desenvolvimentista anacrônico, excludente, concentrador e capitalista explicam, mas não justificam o preconceito, a discriminação o abandono, as muitas outras formas de violência e os conflitos sociais que hoje atingem e atormentam o idoso, sobretudo o rural. O problema se agrava diante da divergência dos interesses que entravam o diálogo entre os respectivos agentes sociais e, sobretudo às grandes disparidades constatadas entre os viveres do campo e da cidade, principalmente no tocante à injustiça na distribuição da renda, de certa forma desencadeadora das demais diferenças constatadas, conforme se infere dos dados e parâmetros amostrais constantes da pesquisa, baseados nos apontamentos definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000-2010). Vêse que, em dez anos, a situação socioeconômica entre o idoso rural e seu par urbano não progrediu satisfatoriamente. Adotou-se, outrossim, como horizonte teórico, a bibliografia e os documentos investigados, examinados e analisados, elegendo-se a pesquisa de campo como aporte prático do cotidiano agrário, na qual foram colaboradores além dos idosos, dirigentes sindicais e representantes de instituições que compõem o movimento social rural. Abstraiu-se, de tudo, que, não obstante os recentes avanços sócio-legais, o idoso rural ainda permanece invisível aos olhos do País, desprotegido e distante do amparo estatal em decorrência, fundamentalmente, da desarticulação entre a sociedade civil, negligente no exercício do controle democrático, e o governo, ausente de vontade política para investir na instituição, na defesa e na implementação de seus direitos, concebendo políticas de prevenção, mediação e solução dos problemas que se prendem às contradições da sociedade rural como óbice maior ao pleno exercício de sua cidadania.
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Compreendida a velhice como uma construção social, buscou-se identificar as raízes da questão que se coloca no centro da discussão, encontrando-se-as na violação dos direitos e da dignidade humana que, aliada ao modelo desenvolvimentista anacrônico, excludente, concentrador e capitalista explicam, mas não justificam o preconceito, a discriminação o abandono, as muitas outras formas de violência e os conflitos sociais que hoje atingem e atormentam o idoso, sobretudo o rural. O problema se agrava diante da divergência dos interesses que entravam o diálogo entre os respectivos agentes sociais e, sobretudo às grandes disparidades constatadas entre os viveres do campo e da cidade, principalmente no tocante à injustiça na distribuição da renda, de certa forma desencadeadora das demais diferenças constatadas, conforme se infere dos dados e parâmetros amostrais constantes da pesquisa, baseados nos apontamentos definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000-2010). Vêse que, em dez anos, a situação socioeconômica entre o idoso rural e seu par urbano não progrediu satisfatoriamente. Adotou-se, outrossim, como horizonte teórico, a bibliografia e os documentos investigados, examinados e analisados, elegendo-se a pesquisa de campo como aporte prático do cotidiano agrário, na qual foram colaboradores além dos idosos, dirigentes sindicais e representantes de instituições que compõem o movimento social rural. Abstraiu-se, de tudo, que, não obstante os recentes avanços sócio-legais, o idoso rural ainda permanece invisível aos olhos do País, desprotegido e distante do amparo estatal em decorrência, fundamentalmente, da desarticulação entre a sociedade civil, negligente no exercício do controle democrático, e o governo, ausente de vontade política para investir na instituição, na defesa e na implementação de seus direitos, concebendo políticas de prevenção, mediação e solução dos problemas que se prendem às contradições da sociedade rural como óbice maior ao pleno exercício de sua cidadania.Este es un estudio de esta tesis doctoral sobre la situación socio-política de los ancianos en las zonas rurales de Brasil, para investigar y analizar la casi anarquía de los preceptos de sus fundadores y los reguladores de los derechos legales y sus implicaciones legales como el proceso de invisibilidad que ha sido impuesta por la sociedad industrial, así como la escasez y la (in) eficacia de las políticas públicas en materia de accesibilidad, dirigidas específicamente a esta categoría social, la perspectiva de una efectiva democratización y la universalización de los bienes y servicios esenciales para su envejecimiento activo y saludable. Entendido en la vejez como una construcción social, busca las raíces de la cuestión que se plantea en el centro de los debates de la mentira-en violación de los derechos y la dignidad humana que, junto con el modelo de desarrollo concentrador anacrónico, excluyente y eminentemente capitalista y el crecimiento inesperado de la población del segmento de investigación, tomó por sorpresa que un país no están preparados para hacer frente a sus demandas particulares explicar, pero no justifica el prejuicio, la discriminación, el abandono, muchas otras formas de violencia y los conflictos sociales que afectan hoy en día y llegar a la ancianos, mientras que la intensificación de los protagonistas agrícolas en el medio, dada la intensidad de la divergencia de intereses que dificultan el diálogo entre los actores sociales relevantes, y especialmente las grandes diferencias encontradas entre el campo y vive en la ciudad, particularmente con respecto a la injusticia en la distribución del ingreso de alguna manera activar las otras diferencias observadas, como lo demuestran los datos y parámetros contenidos en la muestra de la encuesta, basada en la palabra clave definida por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE, 2000 - 2010), dando cuenta de que en diez años, la situación socioeconómicas entre la pareja de ancianos y su población rural se mantuvo prácticamente sin cambios. Se adoptó, además, como un horizonte teórico de la literatura y de los documentos investigados, examinados y analizados, la elección de la investigación de campo como práctica cotidiana de los insumos agrícolas, en el que los empleados estaban más allá de los dirigentes sindicales de edad avanzada, y los representantes de las instituciones que conforman los movimientos sociales rurales. Alejarse de todo lo que, a pesar de los recientes avances en el desarrollo socio-legal, la población rural sigue siendo invisible a los ancianos del país, sin protección legal y lejos de la ayuda estatal, ya que, fundamentalmente, la desarticulación de la sociedad civil, por negligencia en el ejercicio de la gobernabilidad democrática y el gobierno, que carecen de la voluntad política de invertir en la institución, defender y ejercer sus derechos, el desarrollo de políticas para la prevención de conflictos, mediación y resolución de problemas relativos a las contradicciones de la sociedad rural como un obstáculo mayor para el ejercicio pleno de la ciudadaníaPontifícia Universidade Católica de GoiásCiências HumanasBRPUC GoiásDireito, Relações Internacionais e DesenvolvimentoPaula, Gil Cesar Costa dehttp://lattes.cnpq.br/7082674970834458Marques, Benedito Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/8250474717496255Silva, Germano Camposhttp://lattes.cnpq.br/3695583765198760Mussi, Cláudia Inez Borges2016-08-10T10:47:36Z2016-04-122011-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMUSSI, Cláudia Inez Borges. A INVISIBILIDADE DO IDOSO: DIREITOS E PRECONCEITOS NA SUPERAÇÃO DA HISTÓRICA DESIGUALDADE NO ESPAÇO RURAL BRASILEIRO.. 2011. 203 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, GOIÂNIA, 2011.http://localhost:8080/tede/handle/tede/2740porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2024-03-11T22:13:46Zoai:ambar:tede/2740Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932024-03-11T22:13:46Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false
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