A ECOFICÇÃO E A ANTROPOLOGIA DO IMAGINÁRIO EM EPOPEIA DOS SERTÕES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Jussiara Moema Ramos de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
Texto Completo: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4127
Resumo: Nesta pesquisa analisa-se a obra Epopeia dos Sertões, de Willian Agel de Mello, enquanto obra de arte. Neste trabalho, buscou-se identificar as representações da natureza, sob alguns aspectos do imaginário de Gilbert Durand. Temos como objetivos: levantar discussão sobre conceitos de ecoficção, imaginário, imaginação e imagem; analisar a obra pela teoria do imaginário, usando cenas da narrativa, que expressem imagens do símbolo de viscosidade da água; além de isomorfismos de árvore, de animais, de frutas e de plantas, do desmatamento e do progresso; explorar a obra pelo caminho do devaneio dos símbolos: teriomórfico, nictomórfico e catamórfico; da imagem dinâmica; da voz dos arquétipos animais e a animalidade do homem; identificar fatos históricos na obra e, mostrar um link entre o homem e a natureza, ligando-os à imagem de topofilia e a topofobia. Partimos das hipóteses, o imagin de relações de imagens que constitui o capital pensado do homo sapiens É sob essa ótica que reconhecemos a obra Epopeia do Sertões, como o imaginário de William Agel de Melo a ser analisada. A ecocrítica permite a análise da literatura e do meio ambiente e, dessa forma, analisamos a ecoficção enquanto representação de uma realidade sobre o ecossistema; Topofobia traz esse , e na narrativa encontramos lugares que marcaram a memória das personagens e, com esse olhar, abordamos estas imagens. A pesquisa tem como metodologia a análise da obra literária e o meio ambiente. Diante de toda essa abordagem, foi possível perceber que a análise da obra pela teoria do imaginário, utilizando como método a convergência e o devaneio de Bachelard, apresentou resultados inesperados. Isso se deve à força da imagem dinâmica que se conecta com uma infinidade de outros sentidos. O rio sujo, por exemplo, pode ser mais que isso, pode ser percebido como o redobramento do próprio homem cheio de maldade, inescrupuloso, o animal mais feroz que a humanidade já presenciou, pois é capaz de matar a sua espécie, por pura banalidade.
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Temos como objetivos: levantar discussão sobre conceitos de ecoficção, imaginário, imaginação e imagem; analisar a obra pela teoria do imaginário, usando cenas da narrativa, que expressem imagens do símbolo de viscosidade da água; além de isomorfismos de árvore, de animais, de frutas e de plantas, do desmatamento e do progresso; explorar a obra pelo caminho do devaneio dos símbolos: teriomórfico, nictomórfico e catamórfico; da imagem dinâmica; da voz dos arquétipos animais e a animalidade do homem; identificar fatos históricos na obra e, mostrar um link entre o homem e a natureza, ligando-os à imagem de topofilia e a topofobia. Partimos das hipóteses, o imagin de relações de imagens que constitui o capital pensado do homo sapiens É sob essa ótica que reconhecemos a obra Epopeia do Sertões, como o imaginário de William Agel de Melo a ser analisada. A ecocrítica permite a análise da literatura e do meio ambiente e, dessa forma, analisamos a ecoficção enquanto representação de uma realidade sobre o ecossistema; Topofobia traz esse , e na narrativa encontramos lugares que marcaram a memória das personagens e, com esse olhar, abordamos estas imagens. A pesquisa tem como metodologia a análise da obra literária e o meio ambiente. Diante de toda essa abordagem, foi possível perceber que a análise da obra pela teoria do imaginário, utilizando como método a convergência e o devaneio de Bachelard, apresentou resultados inesperados. Isso se deve à força da imagem dinâmica que se conecta com uma infinidade de outros sentidos. O rio sujo, por exemplo, pode ser mais que isso, pode ser percebido como o redobramento do próprio homem cheio de maldade, inescrupuloso, o animal mais feroz que a humanidade já presenciou, pois é capaz de matar a sua espécie, por pura banalidade.This research analyzes the novel Epopéia dos Sertões, writen by Willian Agel de Mello, considering the nuances witch make it a true work of art. In this critical work, we have intended to identify as representations of nature, under some theorical aspects of imaginary adopted by Gilbert Durand. Our main objectives are: to increase the discussion about concepts of ecofiction, imagery, imagination and image; to analyze a gesture by the theory of the imaginary, highlight scenes described in Mello narrative, geting out images like symbol of water viscosity; besides tree, animal, fruit and plant isomorphisms, deforestation and progress; searching the reverie of symbols: teriomorphic, nictomorphic and catamorphic; of the dynamic image; the voice of animals and the animality of man; target facts on historical and work, showing the link between man and nature, linking the topofilic image and the topophoby. We start from the hypothesis, the imaginary for life and the set of images and images that constitute the homo sapiens capital thought. It is a question of excellence that deserves a work The Epic of Sertão, like the imaginary of William Agel de Melo, a being analyzed. Ecocritics allow an analysis of the literature and the environment and, thus, analyzed an ecofiction while representing a reality about the ecosystem; Topography, according to Tuam, "Is the affective link between a person and the place and a Topophoby brings up the contrary sensation," and a narrative to mark the characters and, with the look, to approach these images. The methodology adopted is a historical method of literary work and the environment. In the light of this approach, it was possible to see an analysis of the imaginary theory method, in convergence to Bachelard's daydream, unexpected results. This must have the force of the image that is connected with an infinity of other senses. The dirty river, for example, may be more than that, can be perceived as the redoubling of man full of evil, unscrupulous, the most ferocious animal that nature has even produced, since it is capable of killing by its kind, by sheer banality.Pontifícia Universidade Católica de GoiásEscola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de LetrasBrasilPUC GoiásPrograma de Pós-Graduação STRICTO SENSU em LetrasLima, Maria de Fátima Gonçalveshttp://lattes.cnpq.br/8056641507047911Araujo, Cristiano Santoshttp://lattes.cnpq.br/8563469772765997Teixeira, Átila Silva Arrudahttp://lattes.cnpq.br/4311689779309999Oliveira, Jussiara Moema Ramos de2019-02-28T11:48:10Z2018-12-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOliveira, Jussiara Moema Ramos de. A ECOFICÇÃO E A ANTROPOLOGIA DO IMAGINÁRIO EM EPOPEIA DOS SERTÕES. 2018. 179 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4127porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2020-03-03T19:46:59Zoai:ambar:tede/4127Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932020-03-03T19:46:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false
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