Prevalência de Inatividade Física em Escolares da Rede Pública de Ensino

• Autor(a) principal: Mata, Michelle da Costa
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
• Texto Completo: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4149
• topic: Criança, Escolar, Inatividade Física, Estudo Transversal; Child, School, Physical Activity, Cross-sectional study; CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM

Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com objetivo de descrever a prevalência de inatividade física em escolares com idade entre seis a sete anos de ambos os sexos, matriculados na rede pública de ensino, no municipio de Goiânia, Goiás. Foi utilizado as diretrizes da Organização Mundial de Saúde para crianças com idade acima de seis anos, as quais recomendam a prática de 60 minutos de Atividade Física (AF) de intensidade moderada a vigorosa a fim de identificar hábitos de AF dos escolares. Para coleta de dados realizou-se entrevistas com os pais das crianças utilizando um formulário, com perguntas estruturadas. Foram utilizadas as seguintes variáveis: sexo, idade, cor da pele, renda familiar, escolaridade da mãe, nível de atividade física (deslocamento para escola, número de vezes por semana). Foram consideradas inativas fisicamente as crianças que não realizavam, no mínimo, 60 minutos/dia de atividade física. Para a análise de dados, foi utilizada a estatística descritiva. Resultados: participaram do estudo 482 crianças. A prevalência de inatividade física foi de 31,9%, maior no sexo feminino (37,6% - IC95%: 31,8 a 43,7) que masculino (25,6% -IC95%: 20,2 a 31,5). Não houve diferença na prevalência entre as crianças ativas e inativas fisicamente cadastradas na Estratégia Saúde da Família (p=0,969). Conclui-se que a inatividade física entre os escolares foi alta e o significado da prática de atividade terá reflexo na qualidade de vida das crianças e futurante na fase adulta contribuindo para que pesquisadores, os responsáveis pelos alunos, profissionais de educação e saúde que cuidam e/ou trabalham com estes escolares, possam repensar sua prática e, então, buscar modelos de atenção à saúde mais integralizadores em que a atividade física e individualidade da criança sejam aspectos valorizados e norteadores de suas ações. Este estudo contribuiu para que as escolas possam rever o estilo de vida sedentário e propor mudanças através da prática regular de atividade física, como parte de um estilo de vida saudável.