CAMPO E FUNÇÃO DA AUTO-REVELAÇÃO DO TERAPEUTA NO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO A VIVÊNCIA DO TERAPEUTA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) |
Texto Completo: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1988 |
Resumo: | No relacionamento terapêutico, aqui considerado como um encontro de subjetividades no contexto interpessoal, não é raro a Auto-Revelação (AR) pelo terapeuta frente ao seu cliente, doravante definida como o ato do terapeuta de revelar verbalmente algo de si durante a sessão. A literatura traz posições controversas sobre a utilização de AR como intervenção terapêutica. De um lado existem práticas que a promovem de forma entusiasta, e do outro, observa forte oposição. O objetivo do presente estudo é buscar amparo para utilização ou não da auto-revelação e investigar a intenção, assim como a visão do terapeuta do impacto da AR sobre si, sobre o cliente e sobre o processo. Trata-se de um estudo qualitativo e de caráter exploratório com 10 terapeutas de formação behaviorista e que atuam dentro de uma visão contextualista. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas simi-estruturadas, que foram gravadas e posteriormente transcritas para efeito de análise. A abordagem utilizada para análise dos dados, foi a Grounded Theory que consiste num processo indutivo de análise, organização, categorização e interpretação no intuito de elaborar uma teoria que explique o contexto. Os resultados indicam, que AR é freqüentemente usada, principalmente por terapeutas cuja formação inclui exposição às idéias da terceira onda da terapia comportamental. O uso de AR para intensificar o relacionamento terapêutico, para evidenciar compreensão, normalizar experiência do cliente e para oferecer modelos foi constatado ser bem geral. Um sub-grupo considera que AR não precisa ser genuína para ser válida. Sugere que a experiência e a formação podem ser variáveis que influenciam o uso de AR. |
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CAMPO E FUNÇÃO DA AUTO-REVELAÇÃO DO TERAPEUTA NO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO A VIVÊNCIA DO TERAPEUTAAuto-Revelaçãorelacionamento terapêuticoterapia comportamentalSelf-disclosuretherapist-client relationshipbehavior therapyCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIANo relacionamento terapêutico, aqui considerado como um encontro de subjetividades no contexto interpessoal, não é raro a Auto-Revelação (AR) pelo terapeuta frente ao seu cliente, doravante definida como o ato do terapeuta de revelar verbalmente algo de si durante a sessão. A literatura traz posições controversas sobre a utilização de AR como intervenção terapêutica. De um lado existem práticas que a promovem de forma entusiasta, e do outro, observa forte oposição. O objetivo do presente estudo é buscar amparo para utilização ou não da auto-revelação e investigar a intenção, assim como a visão do terapeuta do impacto da AR sobre si, sobre o cliente e sobre o processo. Trata-se de um estudo qualitativo e de caráter exploratório com 10 terapeutas de formação behaviorista e que atuam dentro de uma visão contextualista. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas simi-estruturadas, que foram gravadas e posteriormente transcritas para efeito de análise. A abordagem utilizada para análise dos dados, foi a Grounded Theory que consiste num processo indutivo de análise, organização, categorização e interpretação no intuito de elaborar uma teoria que explique o contexto. Os resultados indicam, que AR é freqüentemente usada, principalmente por terapeutas cuja formação inclui exposição às idéias da terceira onda da terapia comportamental. O uso de AR para intensificar o relacionamento terapêutico, para evidenciar compreensão, normalizar experiência do cliente e para oferecer modelos foi constatado ser bem geral. Um sub-grupo considera que AR não precisa ser genuína para ser válida. Sugere que a experiência e a formação podem ser variáveis que influenciam o uso de AR.In the therapist-client relationship, here conceptualized as an encounter of subjectivities in an interpersonal context, self-disclosure (SD) by the therapist to the client is not rare. Here SD is defined as the act of the therapist to disclose verbally something about him or her self during the session. The literature presents controversial positions concerning the use of SD as a therapeutic intervention. At the one hand there are practices that promote it enthusiastically. On the other, we observe strong opposition. The aim of the present study is to seek support for the use or not of SD and to investigate the therapist s goals, as well as his or her vision concerning the impact of SD on him or herself, on the client and on the process. A qualitative, exploratory method is used including 10 therapists with behavioral training, and who work from a contextualist point of view. The data collection occurred through semi-structured interviews, recorded and transcribed verbatim for analysis. A Grounded theory approach was used, which consists of an inductive process of analysis, organization, categorization and interpretation with the aim to elaborate a theory that explains contexts. The results suggest that SD is frequently used, mainly by therapists whose training includes contact with the ideas of the third wave . The use of SD to intensify the therapist-client relationship, to demonstrate comprehension, and to offer models was observed to be quite general. A sub-group considered that SD does not have to be genuine to be valid. It is suggest that experience and training may be variables that influence the use of AR.Pontifícia Universidade Católica de GoiásCiências HumanasBRPUC GoiásPsicologiaVandenberghe, Luc Marcel Adhemarhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792962U2Vieira, Maria de Fátima José de Almeida2016-07-27T14:21:36Z2008-08-012007-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfVIEIRA, Maria de Fátima José de Almeida. CAMPO E FUNÇÃO DA AUTO-REVELAÇÃO DO TERAPEUTA NO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO A VIVÊNCIA DO TERAPEUTA. 2007. 109 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2007.http://localhost:8080/tede/handle/tede/1988porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2024-03-26T22:39:45Zoai:ambar:tede/1988Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932024-03-26T22:39:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false |
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No relacionamento terapêutico, aqui considerado como um encontro de subjetividades no contexto interpessoal, não é raro a Auto-Revelação (AR) pelo terapeuta frente ao seu cliente, doravante definida como o ato do terapeuta de revelar verbalmente algo de si durante a sessão. A literatura traz posições controversas sobre a utilização de AR como intervenção terapêutica. De um lado existem práticas que a promovem de forma entusiasta, e do outro, observa forte oposição. O objetivo do presente estudo é buscar amparo para utilização ou não da auto-revelação e investigar a intenção, assim como a visão do terapeuta do impacto da AR sobre si, sobre o cliente e sobre o processo. Trata-se de um estudo qualitativo e de caráter exploratório com 10 terapeutas de formação behaviorista e que atuam dentro de uma visão contextualista. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas simi-estruturadas, que foram gravadas e posteriormente transcritas para efeito de análise. A abordagem utilizada para análise dos dados, foi a Grounded Theory que consiste num processo indutivo de análise, organização, categorização e interpretação no intuito de elaborar uma teoria que explique o contexto. Os resultados indicam, que AR é freqüentemente usada, principalmente por terapeutas cuja formação inclui exposição às idéias da terceira onda da terapia comportamental. O uso de AR para intensificar o relacionamento terapêutico, para evidenciar compreensão, normalizar experiência do cliente e para oferecer modelos foi constatado ser bem geral. Um sub-grupo considera que AR não precisa ser genuína para ser válida. Sugere que a experiência e a formação podem ser variáveis que influenciam o uso de AR. |
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