“QUEM VÊ CARA, NÃO VÊ CORAÇÃO”: ASPECTOS DISCURSIVOS E EUFEMÍSTICOS DA SEDUÇÃO ORGANIZACIONAL QUE DISFARÇAM VIOLÊNCIA E SOFRIMENTO NO TRABALHO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Fernando de Oliveira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Economia & Gestão
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/economiaegestao/article/view/6416
Resumo: Esse ensaio tem o intuito de trazer ao debate o uso de aspectos discursivos e eufemísticos da sedução organizacional, que podem disfarçar violência e sofrimento no trabalho. Discute-se o conceito de “sedução organizacional” como um recurso discursivo. Este atrai o indivíduo para defender qualquer ideia ou ação, em nome da produtividade no trabalho. A dinâmica encontra-se calçada no gerencialismo, sobre o qual se imputam práticas perversas de gestão. Sugere-se pensar tal paradoxo das relações de trabalho, por meio de referenciais críticos de gestão, tais como a Psicodinâmica e Clínica do Trabalho. Cumpre defender a manutenção do sofrimento criativo, por meio da inteligência prática, dos coletivos de trabalho e do reconhecimento, como balizadores importantes à saúde mental do trabalhador.
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