PIEDADE, OPINIÃO PÚBLICA E VONTADE GERAL EM ROUSSEAU:
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/31893 |
Resumo: | O escopo da crítica de Hannah Arendt (1906-1975) à obra de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) alcança os principais textos do pensador genebrino. Na falta de espaço para examinar e avaliar a crítica em toda a sua extensão, o artigo limita-se às críticas feita pela autora no livro Sobre a Revolução [1963] de que ao deslocar a piedade, que é absoluta, para a esfera pública ela se manifestou como terror revolucionário e no texto Que é liberdade [1968] de que ao excluir o processo de argumentação e persuasão do exercício da soberania esta se converteu numa forma de tirania. Com efeito, enfrenta-se dois problemas. Primeiro, em Rousseau a piedade é de fato absoluta como Arendt supôs? Segundo, o soberano reduziu de fato os cidadãos ao silêncio? A hipótese levantada é a de que em Rousseau a piedade não é absoluta pois a honra e a opinião pública estão acima dela, e os cidadãos não foram reduzidos ao silêncio durante o exercício da soberania porque todos os votos são contados e qualquer exclusão coloca a vontade particular no lugar da vontade geral. |
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