O diagnóstico da linguagem e a linguagem do diagnóstico: uma perspectiva pragmática
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Revista (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/8386 |
Resumo: | A teoria dos atos de fala, de John Austin, apresenta a linguagem a partir de uma perspectiva pragmática, ou seja, quando os signos têm um compromisso com a produção de realidades. Seguindo esta direção analítica, neste artigo articulamos a linguagem-ato e as classificações. Argumenta-se que uma classificação não é mera descrição dos fatos, é produto e produtora de realidades. Dentre as possíveis formas de classificação, abordamos o diagnóstico psiquiátrico como um caso particular na teoria dos atos de fala. Elaboramos um conceito denominado de ato diagnóstico, no qual conjugamos a força da linguagem-ato e do diagnóstico médico a partir de suas implicações políticas no campo social, na produção de sujeitos. Conclui-se que o diagnóstico psiquiátrico produz realidades a partir das mesmas propriedades dos atos de fala. Ao produzir sujeitos, os diagnósticos possuem efeitos existenciais, políticos e sociais que só podendo ser analisados no encontro singular entre diagnósticos e sujeitos diagnosticados. |
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O diagnóstico da linguagem e a linguagem do diagnóstico: uma perspectiva pragmáticaLinguagemDiagnósticoPragmáticaLinguagemPragmáticaPsicologiaPsiquiatria A teoria dos atos de fala, de John Austin, apresenta a linguagem a partir de uma perspectiva pragmática, ou seja, quando os signos têm um compromisso com a produção de realidades. Seguindo esta direção analítica, neste artigo articulamos a linguagem-ato e as classificações. Argumenta-se que uma classificação não é mera descrição dos fatos, é produto e produtora de realidades. Dentre as possíveis formas de classificação, abordamos o diagnóstico psiquiátrico como um caso particular na teoria dos atos de fala. Elaboramos um conceito denominado de ato diagnóstico, no qual conjugamos a força da linguagem-ato e do diagnóstico médico a partir de suas implicações políticas no campo social, na produção de sujeitos. Conclui-se que o diagnóstico psiquiátrico produz realidades a partir das mesmas propriedades dos atos de fala. Ao produzir sujeitos, os diagnósticos possuem efeitos existenciais, políticos e sociais que só podendo ser analisados no encontro singular entre diagnósticos e sujeitos diagnosticados.Editora PUC Minas2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPragmática; Pesquisa Teóricaapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/838610.5752/P.1678-9563.2017v23n3p994-1011Psicologia em Revista; v. 23 n. 3 (2017): Psicologia em Revista; 994-10111678-95631677-1168reponame:Psicologia em Revista (Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC MINASporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/8386/13700https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBrito, Alexandre VieiraCaliman, Luciana Vieira2019-09-16T03:16:48Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/8386Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevistaPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/oaipsirevista@pucminas.br1678-95631677-1168opendoar:2019-09-16T03:16:48Psicologia em Revista (Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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A teoria dos atos de fala, de John Austin, apresenta a linguagem a partir de uma perspectiva pragmática, ou seja, quando os signos têm um compromisso com a produção de realidades. Seguindo esta direção analítica, neste artigo articulamos a linguagem-ato e as classificações. Argumenta-se que uma classificação não é mera descrição dos fatos, é produto e produtora de realidades. Dentre as possíveis formas de classificação, abordamos o diagnóstico psiquiátrico como um caso particular na teoria dos atos de fala. Elaboramos um conceito denominado de ato diagnóstico, no qual conjugamos a força da linguagem-ato e do diagnóstico médico a partir de suas implicações políticas no campo social, na produção de sujeitos. Conclui-se que o diagnóstico psiquiátrico produz realidades a partir das mesmas propriedades dos atos de fala. Ao produzir sujeitos, os diagnósticos possuem efeitos existenciais, políticos e sociais que só podendo ser analisados no encontro singular entre diagnósticos e sujeitos diagnosticados. |
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