O sujeito e o destino
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Revista (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/286 |
Resumo: | Qual o lugar da noção de destino, em nossos dias? Recusa obstinada do acaso e do acidental, o destino sempre trouxe à tona a questão da liberdade e da responsabilidade. Concebido como causa exterior e determinante de nossa trajetória de vida, tal noção passou por múltiplas mutações. Ela representou a fúria dos deuses, depois foi figura da paixão, hereditariedade, até que Freud, inscrevendo-a no psiquismo, aí descobre a trama obscura do inconsciente, o ressurgimento de traços mnémicos, o movimento irresistível das pulsões, até se chegar às palavras de nossos ancestrais. Isso não impede que outros a busquem no lado do determinismo genético, reencontrando o destino escondido em nossas células. Podemos entrever aqui os eternos embates do sujeito com a culpabilidade e, além desta, com o fato inelutável de sua morte, o que faz com que o destino e o trágico estejam sempre ligados. |
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O sujeito e o destinoThe subject and fateEl sujeto y el destinoDestinoMitoTrágicoLiberdadeCulpabilidade.Qual o lugar da noção de destino, em nossos dias? Recusa obstinada do acaso e do acidental, o destino sempre trouxe à tona a questão da liberdade e da responsabilidade. Concebido como causa exterior e determinante de nossa trajetória de vida, tal noção passou por múltiplas mutações. Ela representou a fúria dos deuses, depois foi figura da paixão, hereditariedade, até que Freud, inscrevendo-a no psiquismo, aí descobre a trama obscura do inconsciente, o ressurgimento de traços mnémicos, o movimento irresistível das pulsões, até se chegar às palavras de nossos ancestrais. Isso não impede que outros a busquem no lado do determinismo genético, reencontrando o destino escondido em nossas células. Podemos entrever aqui os eternos embates do sujeito com a culpabilidade e, além desta, com o fato inelutável de sua morte, o que faz com que o destino e o trágico estejam sempre ligados.Editora PUC Minas2008-11-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/286Psicologia em Revista; v. 14 n. 1 (2008): Psicologia em Revista; 17-331678-95631677-1168reponame:Psicologia em Revista (Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC MINASporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/286/295Barus-Michel, Jacquelineinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-01-10T12:35:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/286Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevistaPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/oaipsirevista@pucminas.br1678-95631677-1168opendoar:2023-01-10T12:35:46Psicologia em Revista (Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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