Lacan y la debilidad mental de Platón y Ernest Jones

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Márcia
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia em Revista (Online)
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/324
Resumo: Resumo Em 1972, o psicanalista Jacques Lacan interpreta Platão e, depois, Ernest Jones como débeis mentais. Tais interpretações são inusitadas e, até mesmo, paradoxais. Como falar em debilidade no caso do filósofo grego, conhecido exatamente por sua extensa e expressiva produção teórica e, pouco depois, no caso de um dos conhecidos teóricos da psicanálise, biógrafo de Freud? De que "debilidade" se trata nesses dois casos? Depois de retomar cada uma dessas interpretações, este artigo indica três momentos cruciais nas elaborações de Lacan sobre o tema da debilidade mental: como inibição intelectual, como incapacidade de colocar o desejo do Outro em questão e, finalmente, como incapacidade de instalar-se solidamente em um discurso. Com as suas formulações, Lacan se afasta de uma concepção da debilidade mental como um  deficit cognitivo, concebendo-a como uma deficiência da linguagem em dar conta do gozo. Abstract   In 1972, the psychoanalyst Jacques Lacan interpreted Plato and, then, Ernest Jones as mentally weak. Such interpretations are unusual and even paradoxical. How can one speak about mental weakness in the case of the Greek philosopher, known exactly for his extensive and expressive theoretical production, and in the case of a well-known psychoanalyst, Freud’s biographer? What does ‘weakness’ mean in those two cases? After resuming each interpretation, this paper summarizes three of Lacan’s crucial formulations on the subject of mental weakness: as intellectual inhibition; as an incapacity to question the Other’s desire and, finally, as an incapacity to install oneself steadily in a discourse. With his formulations, Lacan rejects the conception of mental weakness as a cognitive deficit and defines it as a deficiency of language in dealing with jouissance.                                                 Resumen En 1972 el psicoanalista Jacques Lacan interpreta a Platón y, a continuación, a Ernest Jones como débiles mentales. Estas interpretaciones son inusuales e incluso paradójicas. ¿Cómo se puede hablar de debilidad en el caso del filósofo griego conocido precisamente por su amplia y expresiva producción teórica y, poco después, en el caso de un conocido psicoanalista, biógrafo de Freud? ¿De qué "debilidad" se trata en estos dos casos? Este artículo indica tres formulaciones de Lacan sobre el tema de la debilidad mental: como inhibición intelectual, como una incapacidad de cuestionar el deseo del Otro y, por último, como una incapacidad de instalarse sólidamente en un discurso. Con sus formulaciones, Lacan se distancia del concepto de debilidad mental entendido como un déficit cognitivo y lo define como un déficit de la lengua para hacer frente a la jouissance.                                                                  
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