A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Percurso Acadêmico |
Texto Completo: | https://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/P.2236-0603.2016v6n11p128 |
Resumo: | A recuperação extrajudicial, instituída pelos artigos 161 a 167 da Lei nº 11.101/05, sobreveio ao ordenamento jurídico brasileiro como meio de viabilizar a renegociação parcial das dívidas, se consubstanciando na tentativa de solução amigável dos débitos do empresário em situação econômico-financeira vulnerável e seus respectivos credores. Nesta perspectiva, tem assumido um papel de destaque no meio empresarial, sendo o Plano de Recuperação o instrumento necessário para formalizá-la. A natureza jurídica deste instituto e, consequentemente, de seu instrumento, é controvertida, por parte da doutrina que defende a natureza institucional e outra, na qual me filio, que o considera, em sua essência, um autêntico negócio jurídico, sobretudo porque sua amplitude assimila o conteúdo principiológico e conceitual dos contratos privados. Superada a análise acerca da natureza jurídica do plano extrajudicial, abordar-se-á a possibilidade de aplicação da Teoria da Imprevisão no instrumento jurídico constituído, como contrato mercantil, e a peculiaridade quanto ao grau de flexibilização do instituto da revisão face à presunção de igualdade negocial presente nas relações desta natureza. Pretende-se, portanto, estudar as características essenciais do instituto da recuperação extrajudicial de empresas, analisando a estrutura do plano no que tange à autonomia dos credores na sua elaboração e aprovação, destacando a homologação obrigatória, bem como, analisar a possibilidade de aplicação da Teoria da Imprevisão na tratativa negocial deste instrumento, notadamente, considerando a realidade de mercado em que está incluído. |
id |
PUC_MINS-2_a87e0490d9d640b9203066910b481de9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11203 |
network_acronym_str |
PUC_MINS-2 |
network_name_str |
Percurso Acadêmico |
repository_id_str |
|
spelling |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃORecuperação ExtrajudicialPlano de RecuperaçãoAutonomia PrivadaNatureza JurídicaContratos EmpresariaisTeoria da Imprevisão.Recuperação Judicial e a teoria da ImprevisãoA recuperação extrajudicial, instituída pelos artigos 161 a 167 da Lei nº 11.101/05, sobreveio ao ordenamento jurídico brasileiro como meio de viabilizar a renegociação parcial das dívidas, se consubstanciando na tentativa de solução amigável dos débitos do empresário em situação econômico-financeira vulnerável e seus respectivos credores. Nesta perspectiva, tem assumido um papel de destaque no meio empresarial, sendo o Plano de Recuperação o instrumento necessário para formalizá-la. A natureza jurídica deste instituto e, consequentemente, de seu instrumento, é controvertida, por parte da doutrina que defende a natureza institucional e outra, na qual me filio, que o considera, em sua essência, um autêntico negócio jurídico, sobretudo porque sua amplitude assimila o conteúdo principiológico e conceitual dos contratos privados. Superada a análise acerca da natureza jurídica do plano extrajudicial, abordar-se-á a possibilidade de aplicação da Teoria da Imprevisão no instrumento jurídico constituído, como contrato mercantil, e a peculiaridade quanto ao grau de flexibilização do instituto da revisão face à presunção de igualdade negocial presente nas relações desta natureza. Pretende-se, portanto, estudar as características essenciais do instituto da recuperação extrajudicial de empresas, analisando a estrutura do plano no que tange à autonomia dos credores na sua elaboração e aprovação, destacando a homologação obrigatória, bem como, analisar a possibilidade de aplicação da Teoria da Imprevisão na tratativa negocial deste instrumento, notadamente, considerando a realidade de mercado em que está incluído.PUC Minas2017-04-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/P.2236-0603.2016v6n11p12810.5752/P.2236-0603.2016v6n11p128Percurso Acadêmico; v. 6 n. 11 (2016): NOVAS TECNOLOGIAS: DESAFIO E PERSPECTIVAS NA SAÚDE, JAN./JUN. (2016); 128-1542236-0603reponame:Percurso Acadêmicoinstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttps://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/P.2236-0603.2016v6n11p128/11862Copyright (c) 2017 Percurso Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/openAccessViegas, Cláudia Mara2019-11-04T18:54:38Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11203Revistahttp://www.periodicos.udesc.br/percursos/ojs/PRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/oai||percursoacademico.pucminas@gmail.com2236-06032236-0603opendoar:2019-11-04T18:54:38Percurso Acadêmico - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO |
title |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO |
spellingShingle |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO Viegas, Cláudia Mara Recuperação Extrajudicial Plano de Recuperação Autonomia Privada Natureza Jurídica Contratos Empresariais Teoria da Imprevisão. Recuperação Judicial e a teoria da Imprevisão |
title_short |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO |
title_full |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO |
title_fullStr |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO |
title_full_unstemmed |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO |
title_sort |
A NATUREZA JURÍDICA DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E DA APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO |
author |
Viegas, Cláudia Mara |
author_facet |
Viegas, Cláudia Mara |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Viegas, Cláudia Mara |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Recuperação Extrajudicial Plano de Recuperação Autonomia Privada Natureza Jurídica Contratos Empresariais Teoria da Imprevisão. Recuperação Judicial e a teoria da Imprevisão |
topic |
Recuperação Extrajudicial Plano de Recuperação Autonomia Privada Natureza Jurídica Contratos Empresariais Teoria da Imprevisão. Recuperação Judicial e a teoria da Imprevisão |
description |
A recuperação extrajudicial, instituída pelos artigos 161 a 167 da Lei nº 11.101/05, sobreveio ao ordenamento jurídico brasileiro como meio de viabilizar a renegociação parcial das dívidas, se consubstanciando na tentativa de solução amigável dos débitos do empresário em situação econômico-financeira vulnerável e seus respectivos credores. Nesta perspectiva, tem assumido um papel de destaque no meio empresarial, sendo o Plano de Recuperação o instrumento necessário para formalizá-la. A natureza jurídica deste instituto e, consequentemente, de seu instrumento, é controvertida, por parte da doutrina que defende a natureza institucional e outra, na qual me filio, que o considera, em sua essência, um autêntico negócio jurídico, sobretudo porque sua amplitude assimila o conteúdo principiológico e conceitual dos contratos privados. Superada a análise acerca da natureza jurídica do plano extrajudicial, abordar-se-á a possibilidade de aplicação da Teoria da Imprevisão no instrumento jurídico constituído, como contrato mercantil, e a peculiaridade quanto ao grau de flexibilização do instituto da revisão face à presunção de igualdade negocial presente nas relações desta natureza. Pretende-se, portanto, estudar as características essenciais do instituto da recuperação extrajudicial de empresas, analisando a estrutura do plano no que tange à autonomia dos credores na sua elaboração e aprovação, destacando a homologação obrigatória, bem como, analisar a possibilidade de aplicação da Teoria da Imprevisão na tratativa negocial deste instrumento, notadamente, considerando a realidade de mercado em que está incluído. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-04-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/P.2236-0603.2016v6n11p128 10.5752/P.2236-0603.2016v6n11p128 |
url |
https://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/P.2236-0603.2016v6n11p128 |
identifier_str_mv |
10.5752/P.2236-0603.2016v6n11p128 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/P.2236-0603.2016v6n11p128/11862 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Percurso Acadêmico info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Percurso Acadêmico |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PUC Minas |
publisher.none.fl_str_mv |
PUC Minas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Percurso Acadêmico; v. 6 n. 11 (2016): NOVAS TECNOLOGIAS: DESAFIO E PERSPECTIVAS NA SAÚDE, JAN./JUN. (2016); 128-154 2236-0603 reponame:Percurso Acadêmico instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) instacron:PUC_MINS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
instacron_str |
PUC_MINS |
institution |
PUC_MINS |
reponame_str |
Percurso Acadêmico |
collection |
Percurso Acadêmico |
repository.name.fl_str_mv |
Percurso Acadêmico - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
repository.mail.fl_str_mv |
||percursoacademico.pucminas@gmail.com |
_version_ |
1799126046627332096 |