El Estado y la Religión en las sociedades industrializadas y de innovación y cambio (The State and Religion in industrialized societies and also of innovation and change) - DOI: 10.5752/P.2175-5841.2010v8n19p9
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/P.2175-5841.2010v8n19p9 |
Resumo: | ResumenEn sociedades preindustriales con estado, la religión como sistema de creencias que era simultáneamente sistema de programación colectiva y modo de expresar y vivir la dimensión absoluta de la realidad, el estado necesitaba de la religión y la religión del estado. La industrialización, las sociedades de innovación y cambio, y la subsiguiente democratización, han roto ese pacto y dependencia mutua. En las nuevas sociedades industriales, las religiones no podrán ofrecer sistemas de creencias con la pretensión de que se conviertan en proyecto de vida colectiva, porque, interpretadas desde una epistemología mítica que da por real lo que dicen los mitos, son voluntad divina a la que hay que someterse. Por el contrario, si no se quiere quebrar la tradición, las religiones deberán hacer una oferta de espiritualidad, de calidad humana profunda, a las sociedades globalizadas en continua transformación, cuando más lo necesitan. Las nuevas sociedades no precisan de creencias que fijen, sino de calidad, de espíritu de vida. Las religiones y los estados debieran reconocer esta nueva situación por el bien de los pueblos, de la convivencia entre ellos y por el bien del planeta. Sociedades de una tecnociencia poderosa en continuo crecimiento y sin calidad, pueden ser muy peligrosas.Palabras clave: Mito; creencia; estado; religión; sociedad de conocimiento.AbstractIn pre-industrial societies with a formal State, in which the religion appeared as a belief system that was both a programming system and a collective way of expressing and living the absolute dimension of reality, the state needed religion and religion needed the state. Industrialization, society in innovation and change, and the subsequent democratization broke this pact and its mutual dependency. In the new industrial societies, religions could not offer those beliefs systems that claim to be converted to a collective life project, interpreted from an mythic epistemology that take as real what the myths say, like a divine will to which we must submit. On the contrary, if you do not want to break with tradition, religions must offer a spirituality of profound human quality to the globalized societies, in continuous transformation, when they need it most. Such new societies do not need to support them, but they do need of a real density of spirit and of spirituality that gives quality to life. Religions and States must recognize this new situation for the good of peoples and the relationship between them and the good of the planet. Societies with a powerful techno science continuously growing and without quality can be very dangerous.Key words: Myth; belief; State; Religion; Knowledge Society. ResumoNas sociedades pré-industriais com um Estado formal, em que a religião aparecia como aquele sistema de crenças que era simultaneamente um sistema de programação coletiva e um modo de expressar e viver a dimensão absoluta da realidade, o Estado necessitava da religião e a religião do Estado. A industrialização, as sociedades de inovação e mudança e a subseqüente democratização romperam esse pacto e dependência mútua. Nas novas sociedades industriais, as religiões não poderão oferecer sistemas de crenças com a pretensão de que se convertam em projeto de vida coletiva, interpretadas a partir de uma epistemologia mítica que dá por real o que dizem os mitos, como vontade divina à qual se deve submeter. Pelo contrário, se não se quer romper com a tradição, as religiões deverão ofertar uma espiritualidade, de qualidade humana profunda às sociedades globalizadas, em contínua transformação, quando mais a necessitam. As novas sociedades não precisam de crenças em que se fixar, mas de densidade de espírito e de espiritualidade que confira qualidade à vida. As religiões e os Estados devem reconhecer esta nova situação pelo bem dos povos, da convivência entre eles e pelo bem do planeta. Sociedades com uma tecnociência poderosa em contínuo crescimento e sem qualidade podem ser muito perigosas.Palavras-chave: Mito; crença; Estado; Religião; Sociedade do Conhecimento. |
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En las nuevas sociedades industriales, las religiones no podrán ofrecer sistemas de creencias con la pretensión de que se conviertan en proyecto de vida colectiva, porque, interpretadas desde una epistemología mítica que da por real lo que dicen los mitos, son voluntad divina a la que hay que someterse. Por el contrario, si no se quiere quebrar la tradición, las religiones deberán hacer una oferta de espiritualidad, de calidad humana profunda, a las sociedades globalizadas en continua transformación, cuando más lo necesitan. Las nuevas sociedades no precisan de creencias que fijen, sino de calidad, de espíritu de vida. Las religiones y los estados debieran reconocer esta nueva situación por el bien de los pueblos, de la convivencia entre ellos y por el bien del planeta. Sociedades de una tecnociencia poderosa en continuo crecimiento y sin calidad, pueden ser muy peligrosas.Palabras clave: Mito; creencia; estado; religión; sociedad de conocimiento.AbstractIn pre-industrial societies with a formal State, in which the religion appeared as a belief system that was both a programming system and a collective way of expressing and living the absolute dimension of reality, the state needed religion and religion needed the state. Industrialization, society in innovation and change, and the subsequent democratization broke this pact and its mutual dependency. In the new industrial societies, religions could not offer those beliefs systems that claim to be converted to a collective life project, interpreted from an mythic epistemology that take as real what the myths say, like a divine will to which we must submit. On the contrary, if you do not want to break with tradition, religions must offer a spirituality of profound human quality to the globalized societies, in continuous transformation, when they need it most. Such new societies do not need to support them, but they do need of a real density of spirit and of spirituality that gives quality to life. Religions and States must recognize this new situation for the good of peoples and the relationship between them and the good of the planet. Societies with a powerful techno science continuously growing and without quality can be very dangerous.Key words: Myth; belief; State; Religion; Knowledge Society. ResumoNas sociedades pré-industriais com um Estado formal, em que a religião aparecia como aquele sistema de crenças que era simultaneamente um sistema de programação coletiva e um modo de expressar e viver a dimensão absoluta da realidade, o Estado necessitava da religião e a religião do Estado. A industrialização, as sociedades de inovação e mudança e a subseqüente democratização romperam esse pacto e dependência mútua. Nas novas sociedades industriais, as religiões não poderão oferecer sistemas de crenças com a pretensão de que se convertam em projeto de vida coletiva, interpretadas a partir de uma epistemologia mítica que dá por real o que dizem os mitos, como vontade divina à qual se deve submeter. Pelo contrário, se não se quer romper com a tradição, as religiões deverão ofertar uma espiritualidade, de qualidade humana profunda às sociedades globalizadas, em contínua transformação, quando mais a necessitam. As novas sociedades não precisam de crenças em que se fixar, mas de densidade de espírito e de espiritualidade que confira qualidade à vida. As religiões e os Estados devem reconhecer esta nova situação pelo bem dos povos, da convivência entre eles e pelo bem do planeta. Sociedades com uma tecnociência poderosa em contínuo crescimento e sem qualidade podem ser muito perigosas.Palavras-chave: Mito; crença; Estado; Religião; Sociedade do Conhecimento.Editora PUC Minas2011-03-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/P.2175-5841.2010v8n19p910.5752/P.2175-5841.2010v8n19p9HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião; V. 8, n. 19 - out./dez. 2010 - Dossiê: Laicidade, Estado e Religião; 9-20HORIZONTE - Journal of Studies in Theology and Religious Sciences; V. 8, n. 19 - out./dez. 2010 - Dossiê: Laicidade, Estado e Religião; 9-202175-5841reponame:Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiãoinstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/P.2175-5841.2010v8n19p9/2465Corbí, Mariàinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-13T16:22:26Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1771Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonteONGhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/oaihorizonte.pucminas@gmail.com2175-58411679-9615opendoar:2022-12-13T16:22:26Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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