A CERÂMICA E OS RITUAIS FUNERÁRIOS: XAMANISMO, ANTROPOFAGIA E GUERRA ENTRE OS TUPI–GUARANI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interações (Uberlândia. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/6690 |
Resumo: | Este ensaio tem por objetivo apresentar uma leitura antropológica das urnas mortuárias e dos rituais funerários dos índios Tupi-Guarani, com vistas a associá-las ao universo do xamanismo, da guerra e da antropofagia. Com base numa aproximação etnológica com dados arqueológicos e históricos acerca do uso da cerâmica como urnas mortuárias, e por meio de projeções etnográficas, pretende-se discutir a configuração histórico-religiosa na qual as tais urnas estão inseridas. Exploradas no seu contexto, as cerâmicas ricamente entalhadas e usadas como mortalhas permitem identificar nos rituais funerários desses povos uma série de trocas simbólicas entre os diferentes domínios que povoamo universo real e imaginário. Entre o mundo interior –o nós- e o mundo exterior -os outros-; entre natureza e cultura, entre homens e deuses, há relações e fluxos constantes na forma de trocas, e cujo veículo de transição é a sua religião e o simbolismo a ela inerente, do qual as urnas fazem parte. |
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A CERÂMICA E OS RITUAIS FUNERÁRIOS: XAMANISMO, ANTROPOFAGIA E GUERRA ENTRE OS TUPI–GUARANIÍndios Tupi–Guarani. Cerâmica e urnas mortuárias. Cosmologias. Xamanismo. Guerra e antropofagia.Este ensaio tem por objetivo apresentar uma leitura antropológica das urnas mortuárias e dos rituais funerários dos índios Tupi-Guarani, com vistas a associá-las ao universo do xamanismo, da guerra e da antropofagia. Com base numa aproximação etnológica com dados arqueológicos e históricos acerca do uso da cerâmica como urnas mortuárias, e por meio de projeções etnográficas, pretende-se discutir a configuração histórico-religiosa na qual as tais urnas estão inseridas. Exploradas no seu contexto, as cerâmicas ricamente entalhadas e usadas como mortalhas permitem identificar nos rituais funerários desses povos uma série de trocas simbólicas entre os diferentes domínios que povoamo universo real e imaginário. Entre o mundo interior –o nós- e o mundo exterior -os outros-; entre natureza e cultura, entre homens e deuses, há relações e fluxos constantes na forma de trocas, e cujo veículo de transição é a sua religião e o simbolismo a ela inerente, do qual as urnas fazem parte.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais2014-02-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/6690INTERAÇÕES; Vol 4 No 5 (2009): Dossiê: Religião e Religiosidade: O Olhar Antropológico; 111-128INTERAÇÕES; Vol. 4 Núm. 5 (2009): Dossiê: Religião e Religiosidade: O Olhar Antropológico; 111-128INTERAÇÕES; v. 4 n. 5 (2009): Dossiê: Religião e Religiosidade: O Olhar Antropológico; 111-1281983-2478reponame:Interações (Uberlândia. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/6690/6122Copyright (c) 2017 INTERAÇÕESinfo:eu-repo/semantics/openAccessMano, Marcel2021-02-12T05:09:44Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6690Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/indexPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/oai||interacoes.pucminas@gmail.com1983-24781809-8479opendoar:2021-02-12T05:09:44Interações (Uberlândia. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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