O QUE HÁ DE MAGIA NA POESIA? COMPARANDO POÉTICAS DO ENCANTAMENTO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Losso, Eduardo Guerreiro Brito
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Interações (Uberlândia. Online)
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/P.1983-2478.2016v11n19p43
Resumo: Teóricos da poética frequentemente aproximam poesia de mística, ao mesmo tempo que distinguem o poeta do místico. Dizem que o poeta medita na exterioridade e o místico na interioridade, mas especialistas nos grandes místicos afirmam que não há, neles, a separação entre busca espiritual e contemplação da materialidade. De qualquer modo, o místico busca a experiência suprassensível.  Por isso, talvez seja mais pertinente examinar as aproximações entre poesia e magia.Ao longo da história da poética, elas são abundantes. Examinamos três ocorrências importantes nessa história: em Platão, Martin Opitz (primeiro poetólogo alemão) e Novalis. Ao compará-las, percebemos que a magia parece ser essencial à origem e atuação da poesia, mas por diferentes motivos.
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spelling O QUE HÁ DE MAGIA NA POESIA? COMPARANDO POÉTICAS DO ENCANTAMENTOWHAT IS THERE OF MAGIC IN POETRY? COMPARING POETICS OF ENCHANTMENT.MagicPoetryPoeticPlatoNovalisMagiaPoesiaPlatãoNovalisPoéticaTeóricos da poética frequentemente aproximam poesia de mística, ao mesmo tempo que distinguem o poeta do místico. Dizem que o poeta medita na exterioridade e o místico na interioridade, mas especialistas nos grandes místicos afirmam que não há, neles, a separação entre busca espiritual e contemplação da materialidade. De qualquer modo, o místico busca a experiência suprassensível.  Por isso, talvez seja mais pertinente examinar as aproximações entre poesia e magia.Ao longo da história da poética, elas são abundantes. Examinamos três ocorrências importantes nessa história: em Platão, Martin Opitz (primeiro poetólogo alemão) e Novalis. Ao compará-las, percebemos que a magia parece ser essencial à origem e atuação da poesia, mas por diferentes motivos.Theorists of poetics move often poetry closer to mysticism, while put the poet apart from the mystic. They affirm the poet meditates on externals and the mystic on the interiority, but experts claim that there isn’t in the great mystics the division between spiritual pursuit and contemplation of materiality. However, mystics seek supersensible experience. Therefore, it may be more relevant to examine the similarities between poetry and magic. Throughout the history of poetics, they are plentiful. We examine three important milestones in this history: Plato, Martin Opitz (first German poetologist) and Novalis. By comparing them, we realized that magic seemsPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais2016-08-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/P.1983-2478.2016v11n19p4310.5752/P.1983-2478.2016v11n19p43INTERAÇÕES; Vol 11 No 19 (2016): Dossier: Theopoetics; 43-60INTERAÇÕES; Vol. 11 Núm. 19 (2016): Dossiê: Teopoética; 43-60INTERAÇÕES; v. 11 n. 19 (2016): Dossiê: Teopoética; 43-601983-2478reponame:Interações (Uberlândia. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/P.1983-2478.2016v11n19p43/9949Copyright (c) 2017 INTERAÇÕESinfo:eu-repo/semantics/openAccessLosso, Eduardo Guerreiro Brito2021-02-12T05:07:53Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12068Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/indexPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/oai||interacoes.pucminas@gmail.com1983-24781809-8479opendoar:2021-02-12T05:07:53Interações (Uberlândia. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false
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