Invertendo a lógica do projeto escolar de esclarecer o ignorante em matéria de língua
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12545 |
Resumo: | Oensino de língua no Brasil é tributário de um projeto emancipatório, herdado do Iluminismo, de universalização do saber (esclarecer o ignorante) e articulado aos princípios do liberalismo democrático (formar o cidadão esclarecido e participativo) através domodelo republicano de construção do que é comum e compartilhado na fala/escrita dos cidadãos (aquisição dos padrões de prestígio), em detrimento das heterogeneidades constitutivas da língua falada pelo conjunto dos falantes da língua nacional. Segundo esse modelo, a igualdade das condições entre falantes de uma mesma língua é o objetivo a ser alcançado através da escolarização/universalização dos saberes sobre a língua. Mas para os grupos socioculturalmente periféricos, esse modelo tem produzido importantes mecanismos de exclusão. Nosso objetivo nesta comunicação é o de apontar esses mecanismos e argumentar em favor de uma inversão no modo de equacionar a questão da educação lingüística, com vistas à inclusão do falante periférico. |
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Invertendo a lógica do projeto escolar de esclarecer o ignorante em matéria de línguaLetramentoEnsino de língua maternaEnsino inclusivoEnsino e variação lingüísticaEducação lingüística.Oensino de língua no Brasil é tributário de um projeto emancipatório, herdado do Iluminismo, de universalização do saber (esclarecer o ignorante) e articulado aos princípios do liberalismo democrático (formar o cidadão esclarecido e participativo) através domodelo republicano de construção do que é comum e compartilhado na fala/escrita dos cidadãos (aquisição dos padrões de prestígio), em detrimento das heterogeneidades constitutivas da língua falada pelo conjunto dos falantes da língua nacional. Segundo esse modelo, a igualdade das condições entre falantes de uma mesma língua é o objetivo a ser alcançado através da escolarização/universalização dos saberes sobre a língua. Mas para os grupos socioculturalmente periféricos, esse modelo tem produzido importantes mecanismos de exclusão. Nosso objetivo nesta comunicação é o de apontar esses mecanismos e argumentar em favor de uma inversão no modo de equacionar a questão da educação lingüística, com vistas à inclusão do falante periférico. PUC Minas2004-03-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12545Scripta; Vol 7 No 14 (2004): Scripta 14; 90-99Scripta; v. 7 n. 14 (2004): Edição especial do I Simpósio de Língua Portuguesa e Literatura – interseções; 90-992358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12545/9849Copyright (c) 2016 Scriptainfo:eu-repo/semantics/openAccessSignorini, Inês2021-11-05T11:33:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12545Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2021-11-05T11:33:40Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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