O duo dissonante entre a voz do autor e a voz do narrador em Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/4281 |
Resumo: | Este ensaio tem como objetivo demonstrar a consciência com que Lima Barreto, no romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, lida com a linguagem e usa o humor e a ironia como elementos fundamentais para desmistificar sua narrativa como representação da realidade, apresentando-a como resultado estético de uma poética do artifício, que valoriza, sobretudo, o processo artístico e metalingüístico de construção do texto literário. Através dessa estratégia de criação literária, o autor procura demonstrar, mediante o recurso à ironia romântica, os artifícios dos procedimentos da construção textual, ao abrir as portas de sua oficina de produção de ilusões, para revelar ao leitor que sua arte constitui-se como um consciente e auto-consciente exercício de linguagem, fundamentado no lúdico (des) velamento das artimanhas da criação ficcional que no romance em questão se confirma como jogo textual conscientemente elaborado como arte. |
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O duo dissonante entre a voz do autor e a voz do narrador em Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima BarretoLima BarretoVida e morte de M. J. Gonzaga de SáIronia românticaIronia humoresquepoética do artifícioEste ensaio tem como objetivo demonstrar a consciência com que Lima Barreto, no romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, lida com a linguagem e usa o humor e a ironia como elementos fundamentais para desmistificar sua narrativa como representação da realidade, apresentando-a como resultado estético de uma poética do artifício, que valoriza, sobretudo, o processo artístico e metalingüístico de construção do texto literário. Através dessa estratégia de criação literária, o autor procura demonstrar, mediante o recurso à ironia romântica, os artifícios dos procedimentos da construção textual, ao abrir as portas de sua oficina de produção de ilusões, para revelar ao leitor que sua arte constitui-se como um consciente e auto-consciente exercício de linguagem, fundamentado no lúdico (des) velamento das artimanhas da criação ficcional que no romance em questão se confirma como jogo textual conscientemente elaborado como arte.PUC Minas2011-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/4281Scripta; Vol 15 No 29 (2011): Literatura Comparada; 207-225Scripta; v. 15 n. 29 (2011): Literatura Comparada; 207-2252358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/4281/4428Osmar de Melo, Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-02-17T07:10:29Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4281Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2022-02-17T07:10:29Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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Este ensaio tem como objetivo demonstrar a consciência com que Lima Barreto, no romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, lida com a linguagem e usa o humor e a ironia como elementos fundamentais para desmistificar sua narrativa como representação da realidade, apresentando-a como resultado estético de uma poética do artifício, que valoriza, sobretudo, o processo artístico e metalingüístico de construção do texto literário. Através dessa estratégia de criação literária, o autor procura demonstrar, mediante o recurso à ironia romântica, os artifícios dos procedimentos da construção textual, ao abrir as portas de sua oficina de produção de ilusões, para revelar ao leitor que sua arte constitui-se como um consciente e auto-consciente exercício de linguagem, fundamentado no lúdico (des) velamento das artimanhas da criação ficcional que no romance em questão se confirma como jogo textual conscientemente elaborado como arte. |
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