“O inventor e a aeronave”: a alegoria da criação literária em Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12577 |
Resumo: | Este ensaio tem como objetivo demonstrar a consciência com que Lima Barreto, no capítulo “O inventor e a aeronave”, do romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, lida com a linguagem e usa o humor e a ironia como elementos fundamentais para desmistificar sua narrativa como representação da realidade, apresentando-a como resultado estético de uma poética do artifício, que valoriza, sobretudo, o processo artístico e metalingüístico de construção do texto literário. Através dessa estratégia de criação literária, o autor procura demonstrar, mediante o recurso da ironia romântica, os artifícios dos procedimentos da construção textual, ao abrir as portas de sua oficina de produção de ilusões, para revelar ao leitor que sua arte constitui-se como um consciente e autoconsciente exercício de linguagem, fundamentado no lúdico (des)velamento das artimanhas da criação ficcional que no romance em questão se confirma como jogo textual conscientemente elaborado como arte. |
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“O inventor e a aeronave”: a alegoria da criação literária em Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima BarretoLima BarretoVida e morte de M. J. Gonzaga de SáIronia românticaIronia humoresquePoética do artifício.Este ensaio tem como objetivo demonstrar a consciência com que Lima Barreto, no capítulo “O inventor e a aeronave”, do romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, lida com a linguagem e usa o humor e a ironia como elementos fundamentais para desmistificar sua narrativa como representação da realidade, apresentando-a como resultado estético de uma poética do artifício, que valoriza, sobretudo, o processo artístico e metalingüístico de construção do texto literário. Através dessa estratégia de criação literária, o autor procura demonstrar, mediante o recurso da ironia romântica, os artifícios dos procedimentos da construção textual, ao abrir as portas de sua oficina de produção de ilusões, para revelar ao leitor que sua arte constitui-se como um consciente e autoconsciente exercício de linguagem, fundamentado no lúdico (des)velamento das artimanhas da criação ficcional que no romance em questão se confirma como jogo textual conscientemente elaborado como arte. PUC Minas2004-10-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12577Scripta; Vol 8 No 15 (2004): Scripta 15; 172-190Scripta; v. 8 n. 15 (2004): Figurações da morte nas literaturas contemporâneas de língua portuguesa; 172-1902358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12577/9876Copyright (c) 2016 Scriptainfo:eu-repo/semantics/openAccessMelo, José Osmar de2019-11-28T19:03:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12577Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2019-11-28T19:03:42Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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