A assombrada enunciação de um assombrado amor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/14083 |
Resumo: | De como o caso de um "Assombrado amor" se esvaece em uma enunciação dissipadora qu e retarda e obscurece o factual graças a uma complexa rede de imprecisões. De como as ações dos personagens tor n am-se imprecisas, prevalecendo o jogo de relance dos nomes como movimentação de signos: de Ricarda Rolandina a Rudimira; de Reis augusto a Revigildo; do Padre Roque ao Padre Peralto. E o nome Cristeléison, personagem cuja mendicância funciona com o a "casa vazia", na expressão de Deleuze, promovendo a circulação dos acta ntes. De como ao l ei tor resta apenas (e é tudo!) a busca do que se passa nos desvãos do enunciado, cuja desconstrução só permite a ancoragem nu m significado "excentra do em transparência". E de como o a mor é sorvido pelo abismo do "nunca", que tem como metáfora a peça defeituosa d o "Retábulo de São Nunca". |
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