Interferências da subjetividade estrangeira na tradução americana de Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandez, Raffaela Andréa
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Liebig, Sueli Meira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Scripta
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2014v18n35p267
Resumo: Este artigo empreende um estudo comparatista entre a versão brasileira de Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus e sua tradução para o inglês americano feita por Emanuelle Oliveira e Beth Joan Vinkler, intitulada Bitita’s Diary: the childhood memoires of Carolina Maria de Jesus. As versões analisadas são baseadas na edição original francesa da obra, primeira versão póstuma publicada pela jornalista e editora A. M. Métaillié, que teve acesso aos manuscritos antes da morte de Carolina e os publicou em 1982. O romance só viria a público no Brasil em 1986, quatro anos após essa primeira tirada europeia, quando teve os direitos de edição em língua portuguesa adquiridos pela Editora Nova Fronteira. O nosso intuito neste estudo é observar em que medida a subjetividade das tradutoras da obra para a língua inglesa produziu efeitos de sentido e de que maneira essas possíveis interferências podem vir a afetar o leitor. Procuramos ainda refletir se as modificações realizadas podem incidir sobre os leitores na absorção desses novos sentidos gerados pela retextualização. Para tanto, baseamo-nos nos estudos de Rosemary Arrojo; Jacqueline Authier-Revuz; Rodrigues; Venuti; Neuza Gonçalves Travaglia, Paul Ricoeur e Germana Souza. 
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