Estudos gramaticais à luz da linguística ecossitêmica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2016v20n38p26 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é apresentar argumentos em prol de uma representação reticular-rizomática do que a tradição tem chamado de estrutura linguística, tendo por base teórica a versão da ecolinguística chamada de linguística ecossistêmica. Para tanto, ele apresenta um panorama das concepções de língua ao longo da história, salientando que as primeiras concepções laicas estavam em consonância com a ciência moderna, mas que as primeiras reflexões sobre questões linguísticas eram normativas, pressupunham um sistema estático. As primeiras tentativas de se representar graficamente se deram no âmbito semântico e fonético-fonológico. Na sintaxe, uma das primeiras formas de representação deve ter sido a do estruturalista Lucien Tesnière e a dos constituintes imediatos do estruturalismo norte-americano. A concepção de língua como esqueleto dos primeiros "filólogos" continuou e foi aperfeiçoada no estruturalismo e na gramática gerativa, que ficam no nível da ciência da mecânica de Newton e da filosofia de Descartes. Foi com a gramática estratificacional, agora linguística neurocognitiva, que as representações começaram a dar conta da língua como fenômeno dinâmico, não unilinear e unidirecional. Após as visões de língua como organismo e como vírus, respectivamente, surgiu a visão ecossistêmica de língua, segundo a qual ela é basicamente interação e suas representações devem ser do tipo redes ou rizomas multidirecionais e multilaterais. Enfim, esta última representação contém as demais em seu interior, é mais ampla do que elas. |
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