Amicus Plato Magis Amica Veritas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10230 |
Resumo: | O presente artigo tenta determinar de que forma Guimarães Rosa recebeu, criticou e transformou o pensamento de Platão, conforme alusões ao filósofo, encontradas no primeiro prefácio e nos contos de Tutaméia. Verifica-se que Guimarães Rosa critica justamente o núcleo central do platonismo, isto é, a teoria das idéias - tal como apresentada, miticamente, no relato do Mito da Caverna, no livro VII da República - e o que dela decorre, a concepção platônica do ser e do não-ser. Esta concepção leva, por sua vez, à questão da verdade e do erro, da realidade e da falsidade. Guimarães Rosa baseia-se, para sua crítica, em Protágoras, sofista do sécu lo V a.C., e em Aristóteles, discípulo, por mais de vinteanos, de Platão. Nesse sentido, o artigo examina a teoria do erro e do falso em Protágoras, conforme citada no diálogo de Platão, Eutidemo, e passa em revista o mesmo tema, no próprio Platão, como surge no diálogo Sofista. Examina, igualmente, a crítica que Aristóteles faz à teoriadas idéias, do modo como surge, principalmente, na sua Ética a Nicômaco. A partir da determinação desta base teórica, o artigo analisa o conto "Uai, eu?", de Tutaméia, que contém uma pormenorizada e profunda meditação sobre o ser e o não-ser, sobre o erro e a verdade, sobre o real e a imitação, sobre a realidade e a aparência. |
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