Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Sérgio Murilo
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Scripta
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2012v16n31p97
Resumo: Criar significa destruir também. A genialidade cobra um preço alto: a angústia, a vida dilacerada. A chama que ilumina mais, dura menos. Amy Winehouse não foi a primeira e provavelmente não será a última artista genial a entrar em um processo autodestrutivo. Um processo de total perda de esperança resultando na busca deliberada pela morte. No Romantismo Alemão vários escritores e filósofos falaram sobre o peso da genialidade. Schelling coloca que o gênio é capaz da mesma intuição criadora do Espírito Absoluto. Schopenhauer nos fala da dor de ser gênio. Nietzsche, como Schiller, defende a genialidade artística como o único objetivo digno da vida humana. A vida é arte e cabe a nós desenvolvermos essa arte. Os poetas malditos, as estrelas do rock e do jazz celebraram esta festa, a vida, mesmo que, ao final, não haja mais vida alguma. Diante de um fenômeno midiático como Amy Winehouse, como podemos compreender toda essa reflexão filosófica sobre arte, vida, genialidade e morte?   
id PUC_MINS-6_c6ad0d616ce7a51ff57a389ed1df9be2
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7799
network_acronym_str PUC_MINS-6
network_name_str Revista Scripta
repository_id_str
spelling Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo AlemãoFilosofiaAmy WinehouseGenialidadeRomantismo Alemão.Criar significa destruir também. A genialidade cobra um preço alto: a angústia, a vida dilacerada. A chama que ilumina mais, dura menos. Amy Winehouse não foi a primeira e provavelmente não será a última artista genial a entrar em um processo autodestrutivo. Um processo de total perda de esperança resultando na busca deliberada pela morte. No Romantismo Alemão vários escritores e filósofos falaram sobre o peso da genialidade. Schelling coloca que o gênio é capaz da mesma intuição criadora do Espírito Absoluto. Schopenhauer nos fala da dor de ser gênio. Nietzsche, como Schiller, defende a genialidade artística como o único objetivo digno da vida humana. A vida é arte e cabe a nós desenvolvermos essa arte. Os poetas malditos, as estrelas do rock e do jazz celebraram esta festa, a vida, mesmo que, ao final, não haja mais vida alguma. Diante de um fenômeno midiático como Amy Winehouse, como podemos compreender toda essa reflexão filosófica sobre arte, vida, genialidade e morte?   PUC Minas2012-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2012v16n31p9710.5752/P.2358-3428.2012v16n31p97Scripta; Vol 16 No 31 (2012): Aesthetic; 97-108Scripta; v. 16 n. 31 (2012): Estética; 97-1082358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2012v16n31p97/pdfRodrigues, Sérgio Muriloinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-11-28T18:50:31Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7799Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2019-11-28T18:50:31Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false
dc.title.none.fl_str_mv Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
title Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
spellingShingle Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
Rodrigues, Sérgio Murilo
Filosofia
Amy Winehouse
Genialidade
Romantismo Alemão.
title_short Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
title_full Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
title_fullStr Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
title_full_unstemmed Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
title_sort Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
author Rodrigues, Sérgio Murilo
author_facet Rodrigues, Sérgio Murilo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Sérgio Murilo
dc.subject.por.fl_str_mv Filosofia
Amy Winehouse
Genialidade
Romantismo Alemão.
topic Filosofia
Amy Winehouse
Genialidade
Romantismo Alemão.
description Criar significa destruir também. A genialidade cobra um preço alto: a angústia, a vida dilacerada. A chama que ilumina mais, dura menos. Amy Winehouse não foi a primeira e provavelmente não será a última artista genial a entrar em um processo autodestrutivo. Um processo de total perda de esperança resultando na busca deliberada pela morte. No Romantismo Alemão vários escritores e filósofos falaram sobre o peso da genialidade. Schelling coloca que o gênio é capaz da mesma intuição criadora do Espírito Absoluto. Schopenhauer nos fala da dor de ser gênio. Nietzsche, como Schiller, defende a genialidade artística como o único objetivo digno da vida humana. A vida é arte e cabe a nós desenvolvermos essa arte. Os poetas malditos, as estrelas do rock e do jazz celebraram esta festa, a vida, mesmo que, ao final, não haja mais vida alguma. Diante de um fenômeno midiático como Amy Winehouse, como podemos compreender toda essa reflexão filosófica sobre arte, vida, genialidade e morte?   
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-07
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2012v16n31p97
10.5752/P.2358-3428.2012v16n31p97
url http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2012v16n31p97
identifier_str_mv 10.5752/P.2358-3428.2012v16n31p97
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2012v16n31p97/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv PUC Minas
publisher.none.fl_str_mv PUC Minas
dc.source.none.fl_str_mv Scripta; Vol 16 No 31 (2012): Aesthetic; 97-108
Scripta; v. 16 n. 31 (2012): Estética; 97-108
2358-3428
1516-4039
reponame:Revista Scripta
instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
instacron:PUC_MINS
instname_str Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
instacron_str PUC_MINS
institution PUC_MINS
reponame_str Revista Scripta
collection Revista Scripta
repository.name.fl_str_mv Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
repository.mail.fl_str_mv ||cespuc@pucminas.br
_version_ 1798329527707893760