Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mata, Inocência
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Scripta
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2015v19n37p81
Resumo: Depois do golpe de Estado em Portugal, a 25 de Abril de 1974, começámos, nos países africanos ainda colónias de Portugal, a estudar os “nossos” escritores. Andava eu ainda no liceu e naquele tempo não me lembro de termos estudado autores brasileiros e muito menos africanos. Por isso, na altura, uma questão que me intrigou q uando tive contacto com os primeiros textos africanos, foi a palavra estória – em vez de conto – para referir narrativas curtas. Primeiro pensei tratar-se de mais um “africanismo” (explicação então em voga para qualquer “desvio”); depois, quando fui aprofundando o estudo das literaturas africanas, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, como aluna do Professor Manuel Ferreira, esta questão nunca foi referida como “problema” e, por isso, a designação “naturalizou-se”… Até que me tornei estudiosa dessas literaturas, já então conhecedora da presença do termo na literatura brasileira.
id PUC_MINS-6_d204ad4b66eb1b3d6c0d7bb24dd1d390
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/10724
network_acronym_str PUC_MINS-6
network_name_str Revista Scripta
repository_id_str
spelling Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”Gêneros narrativosTradição africanaLiteraturas africanas de língua portuguesaDepois do golpe de Estado em Portugal, a 25 de Abril de 1974, começámos, nos países africanos ainda colónias de Portugal, a estudar os “nossos” escritores. Andava eu ainda no liceu e naquele tempo não me lembro de termos estudado autores brasileiros e muito menos africanos. Por isso, na altura, uma questão que me intrigou q uando tive contacto com os primeiros textos africanos, foi a palavra estória – em vez de conto – para referir narrativas curtas. Primeiro pensei tratar-se de mais um “africanismo” (explicação então em voga para qualquer “desvio”); depois, quando fui aprofundando o estudo das literaturas africanas, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, como aluna do Professor Manuel Ferreira, esta questão nunca foi referida como “problema” e, por isso, a designação “naturalizou-se”… Até que me tornei estudiosa dessas literaturas, já então conhecedora da presença do termo na literatura brasileira.PUC Minas2018-08-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2015v19n37p8110.5752/P.2358-3428.2015v19n37p81Scripta; Vol 19 No 37 (2015): Scripta 37; 81-96Scripta; v. 19 n. 37 (2015): Literatura e oralidades; 81-962358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2015v19n37p81/9662Copyright (c) 2015 Revista Scriptahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMata, Inocência2019-11-28T18:47:09Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/10724Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2019-11-28T18:47:09Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false
dc.title.none.fl_str_mv Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
title Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
spellingShingle Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
Mata, Inocência
Gêneros narrativos
Tradição africana
Literaturas africanas de língua portuguesa
title_short Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
title_full Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
title_fullStr Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
title_full_unstemmed Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
title_sort Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
author Mata, Inocência
author_facet Mata, Inocência
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mata, Inocência
dc.subject.por.fl_str_mv Gêneros narrativos
Tradição africana
Literaturas africanas de língua portuguesa
topic Gêneros narrativos
Tradição africana
Literaturas africanas de língua portuguesa
description Depois do golpe de Estado em Portugal, a 25 de Abril de 1974, começámos, nos países africanos ainda colónias de Portugal, a estudar os “nossos” escritores. Andava eu ainda no liceu e naquele tempo não me lembro de termos estudado autores brasileiros e muito menos africanos. Por isso, na altura, uma questão que me intrigou q uando tive contacto com os primeiros textos africanos, foi a palavra estória – em vez de conto – para referir narrativas curtas. Primeiro pensei tratar-se de mais um “africanismo” (explicação então em voga para qualquer “desvio”); depois, quando fui aprofundando o estudo das literaturas africanas, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, como aluna do Professor Manuel Ferreira, esta questão nunca foi referida como “problema” e, por isso, a designação “naturalizou-se”… Até que me tornei estudiosa dessas literaturas, já então conhecedora da presença do termo na literatura brasileira.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-08-22
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2015v19n37p81
10.5752/P.2358-3428.2015v19n37p81
url http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2015v19n37p81
identifier_str_mv 10.5752/P.2358-3428.2015v19n37p81
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2015v19n37p81/9662
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2015 Revista Scripta
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2015 Revista Scripta
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv PUC Minas
publisher.none.fl_str_mv PUC Minas
dc.source.none.fl_str_mv Scripta; Vol 19 No 37 (2015): Scripta 37; 81-96
Scripta; v. 19 n. 37 (2015): Literatura e oralidades; 81-96
2358-3428
1516-4039
reponame:Revista Scripta
instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
instacron:PUC_MINS
instname_str Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
instacron_str PUC_MINS
institution PUC_MINS
reponame_str Revista Scripta
collection Revista Scripta
repository.name.fl_str_mv Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
repository.mail.fl_str_mv ||cespuc@pucminas.br
_version_ 1798329528928436224