A lei nº 5692/71 e representações da infância: percepções e expectativas em relação à criança na reforma de ensino de 1º grau
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/23408 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é perceber algumas representações de infância presentes em propostas educacionais, a partir da lei nº 5692/71, no ensino de 1º grau, tendo como principal foco o Instituto de Educação do Paraná (IEP). As fontes utilizadas foram documentos elaborados a partir da lei e materiais do próprio IEP, como plano de implantação, boletins informativos, entre outros. Os conceitos para análise das fontes foram o de representação e o de apropriação, advindos dos estudos de Chartier (2002). Além disso, autores como Siqueira (2018), Veiga (2007), Cordeiro (2015), Anjos (2015) e Gouvea (2008) formaram o referencial teórico deste estudo. O trabalho está dividido em duas seções, sendo que a primeira versa sobre representações de infância presentes nos documentos mencionados e a percepção do que se esperava da criança inserida na escola, e a segunda analisa em quais fundamentos filosóficos e psicopedagógicos a lei estava embasada, assim como as apropriações feitas pelo IEP em relação a essas fundamentações. Como resultados do trabalho, a representação da infância revelou-se mais ligada a uma projeção para o adulto futuro, atrelada a uma concepção de meritocracia, na qual a educação e a obtenção de sucesso na vida escolar são reservadas aos “mais capazes”. |
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A lei nº 5692/71 e representações da infância: percepções e expectativas em relação à criança na reforma de ensino de 1º grauRepresentação; apropriação; infância; lei nº 5692/71; ensino de 1º grau.O objetivo deste trabalho é perceber algumas representações de infância presentes em propostas educacionais, a partir da lei nº 5692/71, no ensino de 1º grau, tendo como principal foco o Instituto de Educação do Paraná (IEP). As fontes utilizadas foram documentos elaborados a partir da lei e materiais do próprio IEP, como plano de implantação, boletins informativos, entre outros. Os conceitos para análise das fontes foram o de representação e o de apropriação, advindos dos estudos de Chartier (2002). Além disso, autores como Siqueira (2018), Veiga (2007), Cordeiro (2015), Anjos (2015) e Gouvea (2008) formaram o referencial teórico deste estudo. O trabalho está dividido em duas seções, sendo que a primeira versa sobre representações de infância presentes nos documentos mencionados e a percepção do que se esperava da criança inserida na escola, e a segunda analisa em quais fundamentos filosóficos e psicopedagógicos a lei estava embasada, assim como as apropriações feitas pelo IEP em relação a essas fundamentações. Como resultados do trabalho, a representação da infância revelou-se mais ligada a uma projeção para o adulto futuro, atrelada a uma concepção de meritocracia, na qual a educação e a obtenção de sucesso na vida escolar são reservadas aos “mais capazes”.Editora PUC Minas2020-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/2340810.5752/P.2237-8871.2020v21n35p33Cadernos de História; v. 21 n. 35 (2020): Temática Livre; 332237-88711679-5636reponame:Cadernos de História (Belo Horizonte. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/23408/17523Copyright (c) 2020 Cadernos de Históriahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlves, Vanessa Queirós 2021-03-28T17:52:45Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/23408Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/indexPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/oaicadernosdehistoria@pucminas.br||cadernosdehistoria@pucminas.br2237-88711679-5636opendoar:2021-03-28T17:52:45Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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