Hiperinsuflação manual: revisão de evidências técnicas e clínicas
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia em Movimento |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21554 |
Resumo: | Introdução: A técnica de hiperinsuflação manual (HM), também conhecida como “bag squeezing” ou “bagging”, foi inicialmente descrita como um recurso para melhorar a oxigenação pré e pós-aspiração traqueal, mobilizar o excesso de secreção brônquica e reexpandir áreas pulmonares colapsadas. Objetivo: Apresentar evidências científicas sobre os efeitos da manobra de HM como recurso fisioterapêutico, bem como suas indicações clínicas. Materiais e métodos: Realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas SciELO, ScienceDirect, PubMed e PEDro, utilizando-se os descritores “hiperinsuflação manual” (manual hyperinflation) e “fisioterapia” (physiotherapy). Como critério de inclusão considerou-se: conter os descritores no título ou resumo; ensaios clínicos que abordassem “hiperinsuflação manual” e fisioterapia; textos em inglês e português; publicações entre 1994 e 2011. Resultados: Foram selecionados 25 estudos e todos apontaram a importância dessa manobra na mobilização de secreções traqueobrônquicas e para reexpansão de alvéolos colapsados, devido à melhora do volume pulmonar. Adequação das trocas gasosas, melhora da oxigenação e da complacência pulmonar, prevenção e tratamento de atelectasias são outras indicações. Também é consensual a preocupação com a padronização na aplicação da técnica. Melhores resultados são alcançados quando o volume aplicado é cerca de 50% maior que o volume corrente do paciente. Precauções quanto a limites de pressão em torno de 40 cm H2O, para se evitar barotraumas, também são referidas pela maioria dos estudos. Conclusão: A literatura traz evidências que sustentam a indicação do HM para mobilização e eliminação de secreções traqueobrônquicas e prevenção de infecções/complicações, além da necessidade de padronização da técnica. |
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Hiperinsuflação manual: revisão de evidências técnicas e clínicasIntrodução: A técnica de hiperinsuflação manual (HM), também conhecida como “bag squeezing” ou “bagging”, foi inicialmente descrita como um recurso para melhorar a oxigenação pré e pós-aspiração traqueal, mobilizar o excesso de secreção brônquica e reexpandir áreas pulmonares colapsadas. Objetivo: Apresentar evidências científicas sobre os efeitos da manobra de HM como recurso fisioterapêutico, bem como suas indicações clínicas. Materiais e métodos: Realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas SciELO, ScienceDirect, PubMed e PEDro, utilizando-se os descritores “hiperinsuflação manual” (manual hyperinflation) e “fisioterapia” (physiotherapy). Como critério de inclusão considerou-se: conter os descritores no título ou resumo; ensaios clínicos que abordassem “hiperinsuflação manual” e fisioterapia; textos em inglês e português; publicações entre 1994 e 2011. Resultados: Foram selecionados 25 estudos e todos apontaram a importância dessa manobra na mobilização de secreções traqueobrônquicas e para reexpansão de alvéolos colapsados, devido à melhora do volume pulmonar. Adequação das trocas gasosas, melhora da oxigenação e da complacência pulmonar, prevenção e tratamento de atelectasias são outras indicações. Também é consensual a preocupação com a padronização na aplicação da técnica. Melhores resultados são alcançados quando o volume aplicado é cerca de 50% maior que o volume corrente do paciente. Precauções quanto a limites de pressão em torno de 40 cm H2O, para se evitar barotraumas, também são referidas pela maioria dos estudos. Conclusão: A literatura traz evidências que sustentam a indicação do HM para mobilização e eliminação de secreções traqueobrônquicas e prevenção de infecções/complicações, além da necessidade de padronização da técnica.Editora PUCPRESS2017-09-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/2155410.1590/S0103-51502013000200020Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 26 No. 2 (2013)Fisioterapia em Movimento; v. 26 n. 2 (2013)1980-5918reponame:Fisioterapia em Movimentoinstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21554/20660Copyright (c) 2022 PUCPRESSinfo:eu-repo/semantics/openAccessS Nunes, GuilhermeVarela Botelho, GuilhermeSantos Schivinski, Camila Isabel2022-03-07T19:00:47Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/21554Revistahttps://periodicos.pucpr.br/fisioPRIhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/oairubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br1980-59180103-5150opendoar:2022-03-07T19:00:47Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
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