Biomarcadores de lesão pulmonar na manobra de hiperinsuflação no ventilador mecânico versus hiperinsuflação manual em pacientes sépticos : ensaio clínico randomizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/207438 |
Resumo: | Introdução: A fisioterapia em pacientes críticos tem como um dos objetivos prevenir e tratar complicações respiratórias. São utilizadas técnicas que objetivam a reexpansão e a remoção de secreções nas vias aéreas. Atualmente, a hiperinsuflação manual e a manobra de hiperinsuflação no ventilador mecânico são muito utilizadas no ambiente de terapia intensiva. Estas técnicas trabalham com altos volumes administrados e com variação de pressão na via aérea, podendo causar efeitos deletérios para os pulmões, iniciando um processo inflamatório pela liberação de mediadores pulmonares, chamado biotrauma. Objetivos: Avaliar biomarcadores de lesão pulmonar na manobra de hiperinsuflação com ventilador mecânico versus hiperinsuflação manual em pacientes sépticos sob ventilação mecânica através da expressão de interleucina 8 (IL-8) e receptor para produtos finais de glicação avançada (RAGE). Comparar as variáveis de mecânica ventilatória (complacência dinâmica, complacência estática, pressão de pico, pressão platô e frequência respiratória) e os parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média e frequência cardíaca) antes e após cada manobra e entre grupos. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, realizado entre março de 2018 e setembro de 2019. Foram incluídos no estudo pacientes sépticos e sob ventilação mecânica por mais de 24 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos, grupo hiperinsuflação no ventilador mecânico (HVM) e grupo hiperinsuflação manual (HM), sendo realizado cinco minutos de cada técnica em cada grupo. As variáveis coletadas foram: Perfil clínico, mecânica ventilatória, parâmetros hemodinâmicos, IL-8 e RAGE (amostra de sangue) antes e após a terceira hora de protocolo. Resultados: O estudo contou com 40 pacientes, sendo 20 pertencentes ao grupo HVM e 20 no grupo HM. Não houve diferença estatisticamente significativa nos efeitos intragrupos e intergrupos para IL-8 e RAGE. Quanto a mecânica ventilatória, houve uma melhora significativa da complacência estática para efeito de tempo. HVM (Pré 57,4 ± 7,5 e Pós 66 ± 10,4) representando aumento de 15,1%. HM (Pré 62,7 ± 11,3 e Pós 79,7 ± 14) aumento de 27,1% (p=0,008). Não houve diferença estatisticamente significativa para as comparações intragrupos e intergrupos na análise das variáveis hemodinâmicas. Conclusões: Houve melhora significativa da complacência estática nos pacientes estudados. Não houve diferença significativa nas expressões de IL-8 e RAGE nas manobras de hiperinsuflação no ventilador mecânico versus hiperinsuflação manual, tanto na análise intragrupos quanto intergrupos, demonstrando que tais técnicas de fisioterapia respiratória não apresentam riscos de provocar biotrauma em decorrência do incremento de volume e pressão. |
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Oliveira, Nathalia Silva deVieira, Silvia Regina RiosNaue, Wagner da Silva2020-05-22T03:48:01Z2019http://hdl.handle.net/10183/207438001113142Introdução: A fisioterapia em pacientes críticos tem como um dos objetivos prevenir e tratar complicações respiratórias. São utilizadas técnicas que objetivam a reexpansão e a remoção de secreções nas vias aéreas. Atualmente, a hiperinsuflação manual e a manobra de hiperinsuflação no ventilador mecânico são muito utilizadas no ambiente de terapia intensiva. Estas técnicas trabalham com altos volumes administrados e com variação de pressão na via aérea, podendo causar efeitos deletérios para os pulmões, iniciando um processo inflamatório pela liberação de mediadores pulmonares, chamado biotrauma. Objetivos: Avaliar biomarcadores de lesão pulmonar na manobra de hiperinsuflação com ventilador mecânico versus hiperinsuflação manual em pacientes sépticos sob ventilação mecânica através da expressão de interleucina 8 (IL-8) e receptor para produtos finais de glicação avançada (RAGE). Comparar as variáveis de mecânica ventilatória (complacência dinâmica, complacência estática, pressão de pico, pressão platô e frequência respiratória) e os parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média e frequência cardíaca) antes e após cada manobra e entre grupos. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, realizado entre março de 2018 e setembro de 2019. Foram incluídos no estudo pacientes sépticos e sob ventilação mecânica por mais de 24 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos, grupo hiperinsuflação no ventilador mecânico (HVM) e grupo hiperinsuflação manual (HM), sendo realizado cinco minutos de cada técnica em cada grupo. 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Não houve diferença significativa nas expressões de IL-8 e RAGE nas manobras de hiperinsuflação no ventilador mecânico versus hiperinsuflação manual, tanto na análise intragrupos quanto intergrupos, demonstrando que tais técnicas de fisioterapia respiratória não apresentam riscos de provocar biotrauma em decorrência do incremento de volume e pressão.Background: Physical therapy in critically ill patients aims to prevent and treat respiratory complications. Techniques are used to reexpand and remove airway secretions. Currently, manual hyperinflation and mechanical ventilator hyperinflation maneuver are widely used in the intensive care setting. These techniques work with high administered volumes and varying airway pressure, which can cause deleterious effects on the lungs, initiating an inflammatory process by the release of pulmonary mediators called biotrauma. Objectives: To evaluate biomarkers of lung injury in the mechanical ventilator hyperinflation versus manual hyperinflation maneuver in mechanically ventilated septic patients through the expression of interleukin 8 (IL-8) and receptor for advanced glycation end products (RAGE). Compare ventilatory mechanics variables (dynamic compliance, static compliance, peak pressure, plateau pressure, and respiratory rate) and hemodynamic parameters (systolic blood pressure, diastolic blood pressure, mean arterial pressure, and heart rate) before and after each maneuver and between groups. Methodology: Randomized clinical trial, conducted between March 2018 and September 2019. Septic patients under mechanical ventilation for more than 24 hours were included in the study. Patients were randomized into two groups, ventilator hyperinflation group (HVM) and manual hyperinflation group (HM), being performed five minutes of each technique in each group. The variables collected were: Clinical profile, ventilatory mechanics, hemodynamic parameters, IL-8 and RAGE (blood sample) before and after the third hour of protocol. Results: The study included 40 patients, 20 from the HVM group and 20 from the HM group. There was no statistically significant difference in intragroup and intergroup effects for IL-8 and RAGE. As for ventilatory mechanics, there was a significant improvement in static compliance for time effect. HVM (Pre 57.4 ± 7.5 and Post 66 ± 10.4) representing an increase of 15.1%. MH (Pre 62.7 ± 11.3 and Post 79.7 ± 14) increase of 27.1% (p = 0.008). There was no statistically significant difference for intragroup and intergroup comparisons in the analysis of hemodynamic variables. Conclusions: There was a significant improvement in static compliance in the patients studied. There was no significant difference in IL-8 and RAGE expressions in mechanical ventilator hyperinflation versus manual hyperinflation maneuvers, both intragroups and intergroups, demonstrating that such respiratory physiotherapy techniques do not present risks of causing biotrauma due to increased volume and pressure.application/pdfporCuidados críticosBiomarcadoresTerapia respiratóriaInterleucina-8Lesão pulmonarRespiração artificialSepseReceptor para produtos finais de glicação avançadaHemodinâmicaCritical careRespiratory therapyLung injuryInterleukin 8RageBiomarcadores de lesão pulmonar na manobra de hiperinsuflação no ventilador mecânico versus hiperinsuflação manual em pacientes sépticos : ensaio clínico randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2019mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001113142.pdf.txt001113142.pdf.txtExtracted Texttext/plain92183http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207438/2/001113142.pdf.txt2bf9dc1628e352dd244b57dc87c35a9eMD52ORIGINAL001113142.pdfTexto completoapplication/pdf1140592http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207438/1/001113142.pdfdc604ad1bcab37c9e6d9f719cd614026MD5110183/2074382024-08-22 06:44:32.581538oai:www.lume.ufrgs.br:10183/207438Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-08-22T09:44:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Introdução: A fisioterapia em pacientes críticos tem como um dos objetivos prevenir e tratar complicações respiratórias. São utilizadas técnicas que objetivam a reexpansão e a remoção de secreções nas vias aéreas. Atualmente, a hiperinsuflação manual e a manobra de hiperinsuflação no ventilador mecânico são muito utilizadas no ambiente de terapia intensiva. Estas técnicas trabalham com altos volumes administrados e com variação de pressão na via aérea, podendo causar efeitos deletérios para os pulmões, iniciando um processo inflamatório pela liberação de mediadores pulmonares, chamado biotrauma. Objetivos: Avaliar biomarcadores de lesão pulmonar na manobra de hiperinsuflação com ventilador mecânico versus hiperinsuflação manual em pacientes sépticos sob ventilação mecânica através da expressão de interleucina 8 (IL-8) e receptor para produtos finais de glicação avançada (RAGE). Comparar as variáveis de mecânica ventilatória (complacência dinâmica, complacência estática, pressão de pico, pressão platô e frequência respiratória) e os parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média e frequência cardíaca) antes e após cada manobra e entre grupos. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, realizado entre março de 2018 e setembro de 2019. Foram incluídos no estudo pacientes sépticos e sob ventilação mecânica por mais de 24 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos, grupo hiperinsuflação no ventilador mecânico (HVM) e grupo hiperinsuflação manual (HM), sendo realizado cinco minutos de cada técnica em cada grupo. As variáveis coletadas foram: Perfil clínico, mecânica ventilatória, parâmetros hemodinâmicos, IL-8 e RAGE (amostra de sangue) antes e após a terceira hora de protocolo. Resultados: O estudo contou com 40 pacientes, sendo 20 pertencentes ao grupo HVM e 20 no grupo HM. Não houve diferença estatisticamente significativa nos efeitos intragrupos e intergrupos para IL-8 e RAGE. Quanto a mecânica ventilatória, houve uma melhora significativa da complacência estática para efeito de tempo. HVM (Pré 57,4 ± 7,5 e Pós 66 ± 10,4) representando aumento de 15,1%. HM (Pré 62,7 ± 11,3 e Pós 79,7 ± 14) aumento de 27,1% (p=0,008). Não houve diferença estatisticamente significativa para as comparações intragrupos e intergrupos na análise das variáveis hemodinâmicas. Conclusões: Houve melhora significativa da complacência estática nos pacientes estudados. Não houve diferença significativa nas expressões de IL-8 e RAGE nas manobras de hiperinsuflação no ventilador mecânico versus hiperinsuflação manual, tanto na análise intragrupos quanto intergrupos, demonstrando que tais técnicas de fisioterapia respiratória não apresentam riscos de provocar biotrauma em decorrência do incremento de volume e pressão. |
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