Caracterização de lesões desportivas no basquetebol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Almeida Neto, Antônio Francisco
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Petrongari Tonin, Juliana, Tavella Navega, Marcelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21567
Resumo: Introdução: O basquete apresenta altos índices de lesão. Na literatura ainda não se definiu existem ou não diferenças entre os sexos. Objetivo: Caracterizar e analisar a incidência de lesões desportivas em atletas de basquetebol, com comparação entre os sexos. Materiais e métodos: Quinze atletas de cada sexo, da categoria sub-23, foram entrevistados com o inquérito de morbidade referida. Resultados: A média de idade das equipes feminina e masculina foi de 18 ± 0,65 e 18,20 ± 1,57 anos, respectivamente. A equipe masculina apresentou mais lesões que a feminina (2,6 ± 1,45 contra 1,2 ± 1,18 respectivamente, p < 0,05). A lesão articular foi o tipo de lesão mais comum na equipe masculina, representando 58,97%, e o segundo mais comum na feminina (33,33%). Os membros inferiores foram a região mais acometida por lesões (80,95% na feminina e 69,23% na masculina). O mecanismo de lesão mais comum na equipe masculina foi a aterrissagem (43,59%) e na feminina o salto vertical (28,57%). Em ambas as equipes, a maior parte das lesões ocorreu durante os treinos (61,9% na feminina e 71,8% na masculina). Foi necessário o afastamento em 47,62% (feminina) e 56,41% (masculina). A maioria dos atletas não realizou tratamento (61,9% e 51,28% feminino e masculino, respectivamente). O retorno às atividades, na maioria das vezes, foi sintomático, tanto na equipe feminina quanto na masculina (85,71% e 84,62% respectivamente). Conclusão: A incidência de lesões no basquetebol é maior nos membros inferiores. A equipe masculina mostra-se mais propensa a sofrer lesões, e os principais mecanismos de lesão foram diferentes entre as equipes masculina e feminina.
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