Caracterização de lesões desportivas no basquetebol
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia em Movimento |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21567 |
Resumo: | Introdução: O basquete apresenta altos índices de lesão. Na literatura ainda não se definiu existem ou não diferenças entre os sexos. Objetivo: Caracterizar e analisar a incidência de lesões desportivas em atletas de basquetebol, com comparação entre os sexos. Materiais e métodos: Quinze atletas de cada sexo, da categoria sub-23, foram entrevistados com o inquérito de morbidade referida. Resultados: A média de idade das equipes feminina e masculina foi de 18 ± 0,65 e 18,20 ± 1,57 anos, respectivamente. A equipe masculina apresentou mais lesões que a feminina (2,6 ± 1,45 contra 1,2 ± 1,18 respectivamente, p < 0,05). A lesão articular foi o tipo de lesão mais comum na equipe masculina, representando 58,97%, e o segundo mais comum na feminina (33,33%). Os membros inferiores foram a região mais acometida por lesões (80,95% na feminina e 69,23% na masculina). O mecanismo de lesão mais comum na equipe masculina foi a aterrissagem (43,59%) e na feminina o salto vertical (28,57%). Em ambas as equipes, a maior parte das lesões ocorreu durante os treinos (61,9% na feminina e 71,8% na masculina). Foi necessário o afastamento em 47,62% (feminina) e 56,41% (masculina). A maioria dos atletas não realizou tratamento (61,9% e 51,28% feminino e masculino, respectivamente). O retorno às atividades, na maioria das vezes, foi sintomático, tanto na equipe feminina quanto na masculina (85,71% e 84,62% respectivamente). Conclusão: A incidência de lesões no basquetebol é maior nos membros inferiores. A equipe masculina mostra-se mais propensa a sofrer lesões, e os principais mecanismos de lesão foram diferentes entre as equipes masculina e feminina. |
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Caracterização de lesões desportivas no basquetebolIntrodução: O basquete apresenta altos índices de lesão. Na literatura ainda não se definiu existem ou não diferenças entre os sexos. Objetivo: Caracterizar e analisar a incidência de lesões desportivas em atletas de basquetebol, com comparação entre os sexos. Materiais e métodos: Quinze atletas de cada sexo, da categoria sub-23, foram entrevistados com o inquérito de morbidade referida. Resultados: A média de idade das equipes feminina e masculina foi de 18 ± 0,65 e 18,20 ± 1,57 anos, respectivamente. A equipe masculina apresentou mais lesões que a feminina (2,6 ± 1,45 contra 1,2 ± 1,18 respectivamente, p < 0,05). A lesão articular foi o tipo de lesão mais comum na equipe masculina, representando 58,97%, e o segundo mais comum na feminina (33,33%). Os membros inferiores foram a região mais acometida por lesões (80,95% na feminina e 69,23% na masculina). O mecanismo de lesão mais comum na equipe masculina foi a aterrissagem (43,59%) e na feminina o salto vertical (28,57%). Em ambas as equipes, a maior parte das lesões ocorreu durante os treinos (61,9% na feminina e 71,8% na masculina). Foi necessário o afastamento em 47,62% (feminina) e 56,41% (masculina). A maioria dos atletas não realizou tratamento (61,9% e 51,28% feminino e masculino, respectivamente). O retorno às atividades, na maioria das vezes, foi sintomático, tanto na equipe feminina quanto na masculina (85,71% e 84,62% respectivamente). Conclusão: A incidência de lesões no basquetebol é maior nos membros inferiores. A equipe masculina mostra-se mais propensa a sofrer lesões, e os principais mecanismos de lesão foram diferentes entre as equipes masculina e feminina.Editora PUCPRESS2017-09-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/2156710.1590/S0103-51502013000200013Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 26 No. 2 (2013)Fisioterapia em Movimento; v. 26 n. 2 (2013)1980-5918reponame:Fisioterapia em Movimentoinstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21567/20673Copyright (c) 2022 PUCPRESSinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Almeida Neto, Antônio FranciscoPetrongari Tonin, JulianaTavella Navega, Marcelo2022-03-07T19:00:50Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/21567Revistahttps://periodicos.pucpr.br/fisioPRIhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/oairubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br1980-59180103-5150opendoar:2022-03-07T19:00:50Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
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