O modernismo e suas abordagens em Moçambique e Angola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/21921 |
Resumo: | A ditadura portuguesa condicionou a vida de Portugal durante grande parte do séc. XX, procurando regular todos os sectores da vida portuguesa à vontade do Estado, indo sua intervenção até a uma imposição do gosto e da estética dos seus cidadãos que se refletiram na arquitetura e no urbanismo. Os arquitetos portugueses, inicialmente conformados a uma política de encomenda do Estado Novo, vêm a ser influenciados com o advento do modernismo, com forte impacto junto às novas gerações de arquitetos que se formam na década de 1940. A nova visão preconizava que a arquitetura deveria aproximar-se dos anseios do cidadão, numa linguagem internacional que conduziria à própria reorganização da cidade. Essa visão é fortemente influenciada pela produção arquitetónica brasileira, que se revelaria essencial, pois do ponto de vista climá- tico era muito semelhante ao continente africano, existindo diversas soluções e técnicas já experimentadas e saberes sedimentados que poderiam ser transpostos para aquele contexto. Até a independência, as coló- nias portuguesas experimentam um conjunto de intervenções arquitetónicas e urbanísticas influenciadas pelo modernismo brasileiro. Com a independência, a generalidade dos arquitetos regressa a Portugal, introduzindo novas contribuições estilísticas na paisagem urbana portuguesa, mas alguns partem (também) para o Brasil, estabelecendo sua atividade naquele país. |
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O modernismo e suas abordagens em Moçambique e AngolaModernismo. Urbanismo. Arquitectura. Colonialismo. África.A ditadura portuguesa condicionou a vida de Portugal durante grande parte do séc. XX, procurando regular todos os sectores da vida portuguesa à vontade do Estado, indo sua intervenção até a uma imposição do gosto e da estética dos seus cidadãos que se refletiram na arquitetura e no urbanismo. Os arquitetos portugueses, inicialmente conformados a uma política de encomenda do Estado Novo, vêm a ser influenciados com o advento do modernismo, com forte impacto junto às novas gerações de arquitetos que se formam na década de 1940. A nova visão preconizava que a arquitetura deveria aproximar-se dos anseios do cidadão, numa linguagem internacional que conduziria à própria reorganização da cidade. Essa visão é fortemente influenciada pela produção arquitetónica brasileira, que se revelaria essencial, pois do ponto de vista climá- tico era muito semelhante ao continente africano, existindo diversas soluções e técnicas já experimentadas e saberes sedimentados que poderiam ser transpostos para aquele contexto. Até a independência, as coló- nias portuguesas experimentam um conjunto de intervenções arquitetónicas e urbanísticas influenciadas pelo modernismo brasileiro. Com a independência, a generalidade dos arquitetos regressa a Portugal, introduzindo novas contribuições estilísticas na paisagem urbana portuguesa, mas alguns partem (também) para o Brasil, estabelecendo sua atividade naquele país.Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR2017-09-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/21921Revista Brasileira de Gestão Urbana; Vol. 4 No. 2 (2012)Revista Brasileira de Gestão Urbana; Vol. 4 Núm. 2 (2012)Revista Brasileira de Gestão Urbana; v. 4 n. 2 (2012)2175-3369reponame:Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbanainstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/21921/21058Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Gestão Urbanainfo:eu-repo/semantics/openAccessPaes Mendes, Rui2017-10-11T17:20:07Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/21921Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=2175-3369&lng=pt&nrm=isONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpurbe@pucpr.br2175-33692175-3369opendoar:2017-10-11T17:20:07Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
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